Projeto em parceria com Taissa Buescu e Guá Arquitetura transformará Usinas da Paz em centros de reciclagem em Belém, visando aumentar a conscientização sobre descarte e reciclagem. A iniciativa inclui oficinas e culminará em uma exposição durante a COP 30.
A cidade de Belém enfrenta um desafio crítico em relação à reciclagem, com apenas 0,45% dos materiais recicláveis sendo reaproveitados. Para reverter essa situação, o governo do Pará lançou um projeto em parceria com Taissa Buescu e o escritório Guá Arquitetura, que visa transformar as Usinas da Paz — localizadas nos bairros Benguí, Jurunas, Cabanagem e Terra Firme — em centros de reciclagem e capacitação.
O projeto, que se estenderá por sete meses, incluirá oficinas e treinamentos voltados para a conscientização sobre o descarte correto de resíduos. A iniciativa conta com a colaboração de Jonas de Jesus da Silva, da cooperativa Concaves, reconhecida por sua atuação em descarte e reciclagem. Além disso, Felipe Cazé, da Arte 8, instalará uma mini oficina para transformar lixo em móveis, que poderão ser utilizados por escolas e coletivos da região.
Na esfera criativa, Lula Duffrayer e Flávio Carvalho, do Pirilampos do Planeta, desenvolverão luminárias e instalações a partir de tampinhas e embalagens plásticas, seguindo projetos anteriores realizados em instituições como o CCBB-BH e na SP-Arte. Duffrayer destaca que o trabalho busca ser um “despertar de consciência” sobre a importância da reciclagem e do reaproveitamento de materiais.
O projeto culminará em uma grande exposição no Teatro Gasômetro, programada para ocorrer entre os dias 10 e 21 de novembro, durante a COP 30. As obras expostas serão criadas a partir de resíduos coletados localmente, com o objetivo de ressignificar o descarte e mostrar que regenerar é também uma forma de criar. A expectativa é atrair um público de cerca de três mil pessoas.
Essa iniciativa é um passo importante para aumentar a taxa de reciclagem em Belém e promover a educação ambiental. O projeto não apenas busca melhorar a gestão de resíduos, mas também capacitar a comunidade local, criando oportunidades de emprego e conscientização sobre a sustentabilidade.
Iniciativas como essa merecem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem gerar um impacto significativo na conscientização sobre a reciclagem e na melhoria da qualidade de vida na região. A união da comunidade pode fazer a diferença na promoção de projetos que visem a transformação social e ambiental.
Foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) da Foz do Rio Doce, com 45.417 hectares, como parte do acordo judicial pós-rompimento da barragem de Fundão, beneficiando comunidades tradicionais e a biodiversidade local.
Estudo inédito resgata saberes curativos do povo Pataxó Hã-Hã-Hãi, catalogando 175 plantas medicinais e destacando o uso de espécies exóticas, promovendo a etnobotânica participativa. A pesquisa, liderada por Hemerson Dantas dos Santos, busca revitalizar conhecimentos ancestrais e atender às necessidades de saúde da comunidade.
Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) revela que o calor nas periferias de São Paulo é até 9 ºC mais intenso que em bairros nobres, evidenciando desigualdade socioeconômica e riscos à saúde.
O Governo Federal lançou o Programa Nacional de Irrigação Sustentável para Agricultura Familiar (PRONISAF), visando aumentar a produtividade rural com financiamento para irrigação eficiente e energia renovável. O programa, parte do Plano Safra 2024/2025, integra esforços de diversos ministérios e destina R$ 14,8 bilhões ao fortalecimento da agricultura familiar, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A expectativa é que o PRONISAF promova inclusão social e segurança alimentar, enfrentando a crise climática.
A desigualdade no acesso a áreas verdes urbanas no Brasil afeta a saúde mental e física de populações de baixa renda, sobrecarregando o SUS. A falta de vegetação impacta diretamente a qualidade de vida e bem-estar.
O programa Recicla Cidade, da Tetra Pak, tem promovido a reciclagem em municípios pequenos, resultando em um aumento de 80% na coleta em oito cidades da Grande São Paulo e a criação de uma moeda social em Salesópolis.