USP inaugura Cepix-CTC para expandir pesquisas em terapia celular e saúde pública. O novo centro visa desenvolver tecnologias acessíveis e fortalecer a autonomia do Brasil na área.

A Universidade de São Paulo (USP) inaugurou o Centro de Pesquisa e Inovação – Centro de Terapia Celular (Cepix-CTC) na Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. O evento contou com a presença de autoridades acadêmicas, representantes de agências de fomento e pesquisadores que contribuíram para o avanço da terapia celular no Brasil nas últimas duas décadas. O Cepix faz parte da estratégia da USP para institucionalizar os Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids), criados com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) no início dos anos 2000.
O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, enfatizou a importância de uma política científica de longo prazo, destacando que a inauguração do Cepix representa a realização de um sonho iniciado por professores há mais de 20 anos. Ele ressaltou que os Cepix são fundamentais para a formação de recursos humanos e para a continuidade da pesquisa e inovação, agora com personalidade jurídica e vinculados à administração central da Universidade.
Carlotti também abordou a dependência do Brasil em relação a tecnologias importadas, afirmando que desenvolver terapias celulares internamente é uma questão de soberania nacional. Ele destacou que o Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta dificuldades para arcar com os altos custos do mercado internacional, e o Cepix representa uma oportunidade de oferecer tecnologia acessível e produzida no país.
Rodrigo Calado, diretor-presidente da Fundação Hemocentro e pró-reitor de Pós-Graduação da USP, relembrou a trajetória do Centro de Terapia Celular (CTC), que deu origem ao Cepix. Ele destacou a importância da colaboração entre diferentes instituições e a capacidade do CTC de desenvolver tratamentos inovadores com células do sangue, consolidando uma rede interdisciplinar que inclui várias faculdades e o Instituto Butantan.
O CTC foi responsável por avanços significativos, como o tratamento de leucemias e linfomas com células CAR-T, além de estar em fase de desenvolvimento de novas terapias para doenças autoimunes. O investimento em biotecnologia é visto como essencial para oferecer tratamentos inovadores aos pacientes do SUS, e a criação do Cepix assegura a continuidade desse legado.
O Cepix não apenas promove a pesquisa, mas também coordena programas de pós-graduação e atividades de difusão científica. A união de esforços entre ciência, universidade e indústria é crucial para enfrentar os desafios da saúde pública no Brasil. Projetos como o Cepix devem ser apoiados pela sociedade civil, pois podem transformar a realidade da saúde no país e beneficiar diretamente a população.

A musculação ganha destaque como aliada da saúde mental, mostrando eficácia na redução de sintomas de depressão e ansiedade, além de melhorar a função cognitiva em idosos e proteger contra a demência.

A menopausa, um processo natural em fases, pode ser amenizada com terapia hormonal com hormônios bioidênticos, melhorando a qualidade de vida das mulheres. Especialistas alertam para os riscos de saúde associados à menopausa, como perda óssea e problemas de sono.

O frio intenso no Distrito Federal, com sensação térmica de 8,9°C, pode agravar dores crônicas, alertam especialistas. Recomenda-se agasalhar-se e praticar exercícios para mitigar os efeitos.

A nova diretriz da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) recomenda iniciar tratamento farmacológico para pacientes com IMC acima de 27, priorizando a adesão ao tratamento. O documento, apresentado no XXI Congresso Brasileiro de Obesidade, sugere o uso de medicamentos de alta potência, como semaglutida e tizerpatida, e destaca a importância de considerar comorbidades. A abordagem holística do tratamento visa não apenas a perda de peso, mas também a melhoria da qualidade de vida e a remissão de doenças associadas.

Motociclista denuncia venda de água contaminada em bueiro no Rio de Janeiro. Vídeo revela garrafas armazenadas em esgoto, com presença de coliformes fecais.

A inflamação crônica, muitas vezes invisível, pode ser revertida com mudanças no estilo de vida, como uma dieta natural e hábitos saudáveis, segundo especialistas em Medicina do Estilo de Vida.