VIHve Libre, organização sem fins lucrativos, destaca-se no atendimento a pessoas vivendo com HIV no México, enfrentando estigmas e a falta de apoio governamental. Com um trabalho incansável, realiza testes e promove a PrEP, buscando garantir acesso ao tratamento.
O México enfrenta sérios desafios no tratamento e prevenção do HIV, com uma taxa alarmantemente baixa de pessoas em tratamento antirretroviral e um estigma persistente, especialmente entre a comunidade LGBTQIAPN+. A organização VIHve Libre, fundada em dois mil e dezenove, tem se destacado no atendimento a pessoas vivendo com HIV, realizando testes e promovendo a profilaxia pré-exposição (PrEP), apesar da falta de apoio governamental e da desinformação sobre o tratamento.
O depoimento de Mauricio Montes Martínez ilustra a realidade enfrentada por muitos. Ele descreve como encontrou a VIHve Libre em meio à confusão e ao estigma que cercam o HIV no México. Mauricio cresceu em um ambiente conservador, onde ser gay era frequentemente associado ao HIV. Durante um intercâmbio nos Estados Unidos, ele começou a entender melhor sua identidade, mas o peso do estigma ainda o acompanhava ao retornar ao México.
Após ser aconselhado por sua terapeuta a iniciar o uso da PrEP, Mauricio enfrentou dificuldades para continuar o tratamento ao voltar ao seu país. Ao procurar informações no Instituto Mexicano do Seguro Social (IMSS) em Querétaro, ele se deparou com a falta de conhecimento sobre a PrEP entre os profissionais de saúde. Dados da UNAIDS revelam que apenas quatorze mil pessoas estavam em tratamento com PrEP no México em dois mil e vinte e três, representando apenas sete por cento das cerca de duzentas mil que recebem tratamento na América Latina.
Alain Pinzón, ativista e diretor da VIHve Libre, compartilha que a organização começou como um grupo de apoio, mas rapidamente se transformou em um movimento que busca ações diretas para melhorar o atendimento e a prevenção do HIV. Em dois mil e vinte e três, apenas sessenta e quatro por cento das trezentas e oitenta mil pessoas vivendo com HIV no México estavam recebendo tratamento antirretroviral, um número inferior ao de países como Brasil e Argentina.
A VIHve Libre realizou mais de cinco mil testes de HIV no último ano, com quase duzentas pessoas testando positivo. Alain enfatiza a importância de cada história e a responsabilidade que sente ao ajudar aqueles que buscam apoio. Ele destaca que a organização faz tudo o que é necessário para garantir o bem-estar das pessoas que vivem com HIV, desde a realização de testes até a luta por medicamentos.
Apesar dos desafios, Alain sonha com a criação de uma unidade de saúde que funcione vinte e quatro horas por dia, onde as pessoas possam receber tratamento imediato. A organização depende exclusivamente de doações e do comprometimento de seus voluntários. Em um momento em que a solidariedade é crucial, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam o HIV, garantindo que ninguém passe por isso sozinho.
A Bienal do Livro 2025 no Rio de Janeiro, Capital Mundial do Livro, reúne mais de 350 autores e promove atividades interativas, lançamentos e doações para a ONG Favelivro. O evento vai até domingo, com transporte especial.
A ONG Onda da Esperança, criada durante a pandemia, já beneficiou mais de 9 mil crianças em São Sebastião (SP) e busca reconhecimento oficial para expandir suas atividades e criar uma sede própria. Com um time de 200 voluntários, a organização promove ações culturais e sociais, como sessões de cinema em escolas, visando proporcionar experiências significativas e memórias afetivas para as crianças atendidas.
Nathalia Kaluana, aos 29 anos, fundou a Impacto Sustentável e a rede Capta Nordeste, que busca fortalecer ONGs locais no Nordeste, promovendo capacitações e acesso a recursos. A iniciativa já conta com 30 ONGs participantes e visa transformar o cenário desigual da filantropia na região.
A Estação Cidadania, criada durante a pandemia, ainda opera na Sé com serviços reduzidos. A nova unidade na Santa Cecília, com equipe contratada, enfrenta atrasos e falta de atendimento. A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e a organização Ação Retorno confirmam que a nova unidade deve iniciar atividades no segundo semestre de 2025, após mudanças de local e adaptações necessárias.
Lucas Henrique dos Santos, conhecido como Menino do Vício, superou a dependência de drogas ao se dedicar à leitura e inspirar outros em sua jornada de sobriedade. Após uma recaída em 2022, ele decidiu retomar a sobriedade em 2025, utilizando livros como apoio e conquistando uma comunidade de mais de 55 mil seguidores que o ajudam com doações.
A ONG Luz de Sophia, que atende crianças com doenças raras e deficiências, completa dez anos sem apoio governamental e enfrenta uma fila de espera com mais de 100 crianças. Com apenas R$ 10 mensais, você pode ajudar nas terapias e atendimentos.