Zezé Motta estreia a peça "Vou fazer de mim um mundo" no Centro Cultural Banco do Brasil, adaptando a obra de Maya Angelou. A produção, que aborda a luta contra o racismo, terá sessões até 5 de outubro e acessibilidade em Libras.

A atriz e cantora Zezé Motta estreia, nesta sexta-feira, a peça "Vou fazer de mim um mundo" no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil, no Centro do Rio de Janeiro. A apresentação marca seu retorno ao teatro após dez anos e celebra seus 60 anos de carreira e 80 anos de vida. A peça é uma adaptação do livro "Eu sei porque o pássaro canta na gaiola", de Maya Angelou, que aborda a segregação racial nos Estados Unidos entre 1930 e 1940.
Com dramaturgia e direção de Elissandro de Aquino, a obra estabelece uma conexão entre as experiências de Zezé e Maya, ambas ligadas à luta contra o racismo. No palco, a artista utiliza figurinos em tons de amarelo, desenhados por Margo Margot, que dialogam com a história e com Oxum, seu orixá. O cenário, criado por Claudio Partes, combina elementos como plantação de algodão, nuvens e um livro, onde Zezé recita mensagens de denúncia e cura.
A peça ficará em cartaz até 5 de outubro e todas as sessões contarão com acessibilidade em Libras. Além disso, haverá uma audiodescrição no dia 27 de setembro. Um debate pós-sessão com a equipe do espetáculo está agendado para o dia 13 de setembro, um sábado, promovendo uma reflexão sobre os temas abordados na peça.
O retorno de Zezé Motta ao teatro é um marco importante, não apenas por sua trajetória artística, mas também por sua atuação como uma voz ativa na luta contra a discriminação racial. A adaptação da obra de Angelou, uma figura emblemática na literatura, reforça a relevância do debate sobre racismo e desigualdade social.
O espetáculo, que já teve temporadas esgotadas em Brasília e Belo Horizonte, promete impactar o público carioca, trazendo à tona questões históricas e contemporâneas. A conexão entre as vivências de Zezé e Maya é um convite à reflexão sobre a luta por igualdade e justiça social.
Iniciativas culturais como essa merecem ser apoiadas e incentivadas pela sociedade. A união em torno de projetos que promovem a arte e a conscientização pode fazer a diferença na luta contra a desigualdade e na valorização da cultura. Juntos, podemos fortalecer essas vozes e garantir que histórias importantes continuem a ser contadas.

A Casa Pacheco Leão, no Jardim Botânico do Rio, lançará programação musical mensal com o grupo Discurso Harmônico, a partir do dia 29, sempre aos sábados.

A exposição "Cazuza Exagerado" será inaugurada no Shopping Leblon, oferecendo uma experiência sensorial com tecnologia e acervo inédito que celebra a vida e obra do cantor. A mostra, com curadoria de Ramon Nunes Mello e Lucinha Araújo, inclui itens raros e interações que relembram a trajetória intensa de Cazuza, marcada por sua vivência no Leblon. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 40, e a exposição promete uma imersão na história do artista e na música brasileira.

Encontro em Macapá discute a Lei Rouanet com produtores e empresários da região Norte, promovendo diálogo e fomento cultural. Participam ministros e lideranças locais para impulsionar projetos.

O Sesc Sílvio Barbato, em Brasília, apresenta de 27 a 29 de junho o espetáculo gratuito "Os sonhos de Gaubi Beijodo: A dor e a delícia de ser quem é!", com Hugo Leonardo e direção de Denis Camargo. A peça aborda resiliência e identidade, com acessibilidade em Libras e audiodescrição na sessão de estreia.

Cine Brasília, o último cinema de rua da capital federal, tem atraído público com programação equilibrada entre filmes independentes e comerciais. Reformas visam modernizar o espaço e preservar sua arquitetura.

Renato Aragão, humorista de 90 anos, está bem, segundo sua esposa, Lilian Aragão, que desmentiu rumores sobre sua saúde. Ele participa ativamente de eventos e redes sociais.