A poluição luminosa faz aves cantarem 50 minutos a mais diariamente, conforme estudo publicado na revista Science. Pesquisadores analisaram dados de 583 espécies, revelando impactos significativos em aves com olhos grandes e hábitos migratórios.

A poluição luminosa tem gerado preocupações significativas sobre seus efeitos na fauna, especialmente nas aves. Um estudo recente, publicado na revista Science, revelou que as aves expostas a esse tipo de poluição cantam, em média, cinquenta minutos a mais por dia. Essa alteração no comportamento é mais pronunciada em espécies que possuem olhos grandes e que têm hábitos migratórios, tornando-as mais vulneráveis a essas mudanças.
Os pesquisadores Brent Pease, da Universidade de Southern Illinois, e Neil Gilbert, da Universidade Estadual de Oklahoma, analisaram dados acústicos de sessenta milhões de detecções de quinhentas e oitenta e três espécies de aves diurnas. O estudo coletou um total de dois milhões e seiscentas mil observações sobre o início do canto matinal e um milhão e oitocentas mil sobre a cessação do canto noturno, utilizando informações do projeto BirdWeather, que envolve cientistas voluntários no monitoramento da biodiversidade.
Os resultados indicam que a poluição luminosa afeta cerca de vinte e três por cento do planeta, impactando os padrões de atividade das aves que são regulados pelo ciclo circadiano, que depende da alternância entre luz e escuridão. As aves mais afetadas são aquelas que têm características como olhos grandes, ninhos abertos e hábitos migratórios, especialmente durante a estação reprodutiva.
Apesar da abrangência dos dados, os pesquisadores enfrentaram limitações em evidências sobre como a densidade do habitat, a latitude e a riqueza de espécies se relacionam com a poluição luminosa e as vocalizações das aves. O banco de dados ainda é considerado incompleto para algumas regiões e espécies, o que dificulta uma avaliação definitiva dos efeitos da poluição luminosa.
Os autores do estudo destacam que “documentar esses efeitos sobre a aptidão e conter a poluição luminosa são desafios para a conservação no século XXI”. A incerteza sobre se os impactos são positivos, negativos ou neutros para a aptidão das aves ressalta a necessidade de mais pesquisas na área.
Em um cenário onde a poluição luminosa continua a afetar a vida selvagem, é vital que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que visem a conservação e a proteção das aves. Projetos que promovem a redução da poluição luminosa e a preservação dos habitats naturais podem fazer uma diferença significativa na vida dessas espécies e na biodiversidade como um todo.

Estudo do Ipam revela que a recuperação do bioma amazônico é viável com ações urgentes, destacando a resiliência das florestas e a importância de políticas eficazes para evitar um colapso ecológico.

A borra de café, rica em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio, é um excelente aditivo para o solo, beneficiando plantas como rosas, hortênsias, orquídeas, manjericão e tomateiros. Essa prática sustentável melhora o crescimento e a resistência das plantas, tornando-as mais saudáveis e produtivas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou Donald Trump para a COP30 em Belém, destacando a urgência das ações climáticas e a responsabilidade dos líderes globais. O evento, marcado para novembro, será um espaço para discutir a dívida dos países ricos em relação às mudanças climáticas e a necessidade de preservar a Amazônia.

Sebastião Salgado teve suas cinzas misturadas à terra para o plantio de uma peroba na fazenda Bulcão, em cerimônia que celebrou seu legado e uniu amigos e figuras importantes. A homenagem destacou a importância de Salgado na defesa dos povos indígenas e na restauração ambiental, com a presença de familiares, amigos e autoridades. O Instituto Terra, fundado por ele, continua seu trabalho de preservação.

A cheia do Guaíba em Porto Alegre causa dificuldades para moradores, como o aposentado Pedro de Oliveira, que enfrenta águas geladas e temperaturas de até 4°C. A situação se agrava com a previsão de aumento do nível das águas.

Desde o final de junho, 111 pinguins-de-magalhães foram avistados nas praias de São Paulo, com 47 juvenis encalhados em Ubatuba, enfrentando desafios naturais e humanos. O Instituto Gremar monitora a situação.