Desde o final de junho, 111 pinguins-de-magalhães foram avistados nas praias de São Paulo, com 47 juvenis encalhados em Ubatuba, enfrentando desafios naturais e humanos. O Instituto Gremar monitora a situação.

A migração de pinguins-de-magalhães para as praias brasileiras durante o inverno é um fenômeno que desperta tanto encantamento quanto preocupação. Desde o dia 28 de junho, foram avistados 111 pinguins nas praias de Santos, São Vicente, Guarujá e Bertioga, conforme monitoramento do Instituto Gremar. Esses animais, originários da Patagônia, buscam alimento e águas mais quentes, já que as condições no extremo sul do continente se tornam rigorosas durante o inverno austral.
Os pinguins nadam milhares de quilômetros em direção ao norte, seguindo as correntes marítimas, especialmente a Corrente das Malvinas. Essa corrente, que se desloca pela plataforma continental brasileira, traz uma abundância de vida marinha, atraindo não apenas os pinguins, mas também outras espécies. O Brasil, com suas águas mais quentes e ricas em alimento, se torna um destino atrativo para esses animais.
É importante ressaltar que a maioria dos pinguins que chegam ao litoral brasileiro são jovens e inexperientes. Durante sua primeira grande viagem migratória, muitos se perdem do bando e enfrentam dificuldades para caçar, resultando em fraqueza, desnutrição e desidratação. O Instituto Argonauta registrou 47 pinguins juvenis encalhados em Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela em apenas três dias, evidenciando os desafios que esses animais enfrentam.
Além das dificuldades naturais, os pinguins também lidam com ameaças humanas, como a poluição dos oceanos e a pesca predatória. Essas ações podem ferir os animais ou reduzir ainda mais a disponibilidade de alimento. Ao encontrar um pinguim na praia, as autoridades ambientais recomendam não devolvê-lo ao mar, não alimentá-lo e manter distância, acionando o órgão ambiental local responsável pelo resgate.
As equipes especializadas estão preparadas para avaliar a saúde dos pinguins e, se necessário, encaminhá-los para centros de reabilitação. Nesses locais, os animais recebem os cuidados adequados antes de serem devolvidos à natureza, quando possível. Essa intervenção é crucial para aumentar as chances de sobrevivência dos pinguins que chegam ao Brasil em busca de melhores condições.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos voltados para a preservação da fauna marinha e a conscientização sobre a proteção dos oceanos são essenciais. O apoio a iniciativas que promovam a recuperação e reabilitação desses animais pode contribuir significativamente para a conservação das espécies e a saúde dos ecossistemas marinhos.

Um novo satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) foi lançado para mapear florestas, incluindo a Amazônia, com tecnologia inovadora para medir carbono armazenado. A missão visa gerar mapas 3D em seis meses, ajudando a entender o impacto do desmatamento no clima.

Estudo do Ipam revela que a recuperação do bioma amazônico é viável com ações urgentes, destacando a resiliência das florestas e a importância de políticas eficazes para evitar um colapso ecológico.

Executivos brasileiros reconhecem a influência da política dos EUA nas práticas de sustentabilidade, mas apenas 37% planejam mudar suas metas. A pesquisa da Amcham destaca desafios financeiros e a pressão por ações sustentáveis.

Uma carta aberta de 290 empresas, incluindo gigantes como Coca-Cola e Nestlé, clama por um tratado global para combater a poluição plástica, com reunião decisiva marcada para agosto em Genebra. O documento destaca a urgência de regulamentações harmonizadas para enfrentar a crise ambiental, já que apenas 9% do plástico é reciclado globalmente.

Vocalizações das baleias-azuis caíram quase 40% devido à escassez de alimentos provocada por ondas de calor marinhas, impactando sua reprodução e saúde. Cientistas alertam para as consequências no ecossistema marinho.

O Ministério da Integração programou uma parada no Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco para manutenção em 2025, garantindo abastecimento em Pernambuco. A ação visa preservar estruturas hídricas essenciais.