O aumento do preço do açaí em Belém, devido à entressafra e mudanças climáticas, afeta consumidores e produtores. O governador do Pará, Hélder Barbalho, deseja compartilhar a fruta com Donald Trump na COP30.

O açaí, alimento essencial para os moradores de Belém, enfrenta um aumento significativo de preços, que subiu 56% nos primeiros meses de 2023, passando de R$ 35,67 para R$ 52,10 por litro. Esse aumento é atribuído à entressafra, mudanças climáticas e à crescente demanda global. Os consumidores locais estão mudando seus hábitos alimentares devido ao encarecimento, enquanto os produtores enfrentam dificuldades para manter seus negócios.
O governador do Pará, Hélder Barbalho, manifestou interesse em compartilhar uma tigela de açaí com Donald Trump durante a Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP30, que ocorrerá em Belém. Entretanto, essa situação contrasta com a realidade dos moradores, que lutam para manter o açaí na dieta diária, essencial para a alimentação local.
Paulo Tenório, um batedor artesanal de açaí, relatou que sua renda caiu 40% e que, pela primeira vez, precisou fechar seu negócio temporariamente. Ele expressou sua frustração, afirmando que está "em abstinência de açaí". A entressafra, que normalmente ocorre até maio, foi exacerbada por condições climáticas adversas, como a estiagem prolongada e o fenômeno El Niño, que afetaram a produção.
Além da entressafra, a qualidade do açaí disponível em Belém também diminuiu. Os batedores relatam que o açaí que chega à cidade é "mais fino" e menos nutritivo, resultando em um creme de menor qualidade. Para economizar, muitos consumidores estão pedindo por misturas que incluem água residual do processo de extração, o que compromete ainda mais o sabor e a nutrição do produto.
Apesar do aumento na produção de açaí no Pará, que representa 90% da produção nacional, muitos pequenos produtores estão vendendo suas colheitas para indústrias que exportam o produto, em vez de abastecer o mercado local. Isso contribui para a crise enfrentada por Belém, onde o açaí é uma parte fundamental da dieta da população.
O governo do Pará anunciou o projeto PRÓ-AÇAÍ, que visa capacitar produtores e incentivar o cultivo irrigado. No entanto, a falta de tecnologia e recursos para os pequenos produtores continua sendo um desafio. A união da sociedade pode ser crucial para apoiar iniciativas que ajudem a revitalizar a cadeia produtiva do açaí e garantir que os moradores de Belém tenham acesso a esse alimento essencial.

A ANP leiloou 16 mil km² na bacia da Foz do Amazonas, vendendo 19 blocos para empresas como Petrobrás e ExxonMobil, enquanto ativistas protestam contra os riscos ambientais da exploração.

Uma onça-parda foi capturada por câmeras de segurança em um condomínio em Peruíbe, SP, evidenciando a raridade de sua presença em áreas urbanas. O animal pode ter buscado alimento ou passagem, segundo o instituto Ambiecco. A Prefeitura orienta a não se aproximar do felino e acionar as autoridades. A população de onças-pardas no Brasil é de cerca de 4.000 indivíduos, ameaçados pela urbanização e desmatamento.

Foi aprovado o Projeto de Lei nº 2816/24, que permite o uso de água de fontes alternativas no Rio de Janeiro, visando garantir acesso à água potável. A medida, proposta pelo vereador Vitor Hugo (MDB), busca beneficiar a população sem acesso à rede de abastecimento, assegurando a potabilidade através de testes laboratoriais. O projeto agora aguarda sanção do prefeito Eduardo Paes.

O Brasil avança na recuperação de pastagens degradadas com o Programa Nacional de Conversão, visando linhas de crédito para produtores e tecnologias da Embrapa para aumentar a produtividade e reduzir emissões.

Um estudo do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) revela que diversificar espécies vegetais pode mais que dobrar a fixação de carbono no solo, beneficiando a agricultura por até 40 anos. A pesquisa, liderada por Cimélio Bayer, destaca a importância do manejo adequado e do plantio direto em áreas antes dedicadas a monoculturas, mostrando que a diversificação não só aumenta a captura de CO2, mas também melhora a produtividade agrícola.

Jabuti ferido é resgatado na Floresta Nacional de Brasília após queimadas. O animal, com casco queimado, recebe tratamento inovador com pele de tilápia no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre.