Influenciador Felca lança vídeo "Adultização", alertando sobre os perigos da exposição infantil nas redes sociais e impulsionando projeto de lei que visa regular plataformas digitais para proteger menores.
A exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais é um tema que vem ganhando destaque, especialmente com a prática conhecida como "sharenting", que pode impactar negativamente a saúde mental e o desenvolvimento infantil. Recentemente, o influenciador Felca lançou um vídeo intitulado "Adultização", que aborda os riscos associados à exposição infantil online. O conteúdo, embora desconfortável, é considerado essencial para conscientizar pais e responsáveis.
No vídeo, Felca demonstra como a criação de perfis falsos pode rapidamente treinar algoritmos para exibir conteúdos relacionados a crianças. Ele destaca que vídeos aparentemente inocentes, como crianças fazendo ginástica ou exibindo seus cabelos, podem se tornar alvos de comentários de pedófilos. Esses comentários frequentemente incluem links para perfis em plataformas como Telegram, onde ocorre a troca de imagens de exploração sexual.
Além de abordar a responsabilidade de adultos e criminosos, o influenciador menciona casos extremos, como o de um influenciador investigado por exploração sexual de menores. Felca também critica mães que monetizam a exposição de suas filhas em situações constrangedoras, ressaltando a necessidade de uma reflexão sobre os limites da privacidade e da intimidade.
O vídeo de Felca pode impulsionar um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, que visa regular as plataformas digitais para proteger menores. O projeto, já aprovado no Senado, busca impedir que essas plataformas operem de maneira a viralizar conteúdos que exponham crianças e adolescentes a riscos. As redes sociais serão obrigadas a modificar seus algoritmos e a monitorar conteúdos de exploração e assédio.
O projeto de lei 2628/2022, que deve ser discutido na Comissão de Comunicação da Câmara, inclui uma lista de conteúdos a serem combatidos, como material pornográfico e conteúdos que incentivem comportamentos viciantes. A proposta tem apoio tanto da direita quanto da esquerda, o que aumenta as expectativas de sua aprovação.
Com mais de vinte milhões de visualizações, o vídeo "Adultização" pode levar pais a reconsiderarem a prática de compartilhar imagens de seus filhos nas redes sociais. A exposição descontrolada pode prejudicar a formação da autoimagem e o entendimento de limites. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem proteger as crianças e adolescentes da exploração nas redes sociais.
Helena Monteiro da Costa, última herdeira de um escravizado do século 19, ganhou reconhecimento aos 100 anos com a mudança do nome de uma travessa para Anísio José da Costa, homenageando seu pai.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, aguarda parecer sobre "adultização" digital antes de votar projetos que responsabilizam plataformas por exploração infantil. A proposta surge após denúncias de influenciadores sobre a monetização de conteúdos envolvendo menores.
A Fiocruz lançará, no dia 9, a primeira cartilha mundial que aborda a representação racial de pessoas com síndrome de Down, elaborada de forma participativa e gratuita. O material visa combater a invisibilidade e as barreiras enfrentadas por essa população, especialmente entre os grupos negros.
Preta Gil e Leila Diniz, ícones da luta pela liberdade feminina, desafiaram padrões sociais ao exibir seus corpos e afirmar suas identidades. Ambas enfrentaram preconceitos e censura, mas deixaram um legado de aceitação e empoderamento.
Neste Dia Mundial do Doador de Sangue, a Vice-Governadoria do DF lançou a campanha "Mulheres no Poder, Doando Sangue e Salvando Vidas", visando aumentar o estoque de sangue e a participação feminina nas doações. A vice-governadora Celina Leão e outros líderes destacaram a importância da solidariedade e do protagonismo feminino, enquanto o Hemocentro de Brasília realiza a campanha Junho Vermelho para incentivar doações, especialmente de tipos sanguíneos negativos.
Cerca de 27 meninos e homens são vítimas de estupro diariamente no Brasil, mas a subnotificação é alarmante devido à cultura que minimiza essa violência. Especialistas destacam a urgência de discutir e prevenir esses abusos.