O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, não participará da COP30 em Belém devido aos altos custos da viagem, levantando preocupações sobre a legitimidade das negociações e a inclusão da sociedade civil.
O presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen, anunciou que não participará da COP30, programada para ocorrer em Belém, no Pará. A decisão foi motivada pelos altos custos da viagem, conforme comunicado do gabinete presidencial austríaco. A declaração enfatizou a necessidade de contenção de despesas em um orçamento restrito, destacando que os custos logísticos não se encaixam nas limitações financeiras atuais.
Van der Bellen, que se reuniu com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em 2023 para discutir questões ambientais, afirmou que a decisão foi tomada após uma análise cuidadosa das condições financeiras. A ausência do presidente austríaco levanta preocupações sobre a legitimidade das negociações na conferência, conforme alertou o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30.
O embaixador destacou que a crise de preços pode comprometer a participação de várias delegações, o que gera questionamentos sobre os resultados do encontro. A situação está gerando pressão internacional para que o Brasil encontre soluções para a alta dos preços e a escassez de acomodações em Belém, onde os valores de hospedagem estão acima dos praticados em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.
Recentemente, 27 países assinaram uma carta solicitando melhorias na infraestrutura da cidade, evidenciando a necessidade de um planejamento mais eficaz para receber os participantes da conferência. Atualmente, os preços de quartos simples em Belém superam os de hotéis de luxo em outras capitais brasileiras, o que pode dificultar a presença de delegações e da sociedade civil.
A elevação dos custos também representa um obstáculo para a participação de ativistas e organizações não governamentais, essenciais para o debate climático. A Climate Action Network Latin America (CANLA) alertou que o aumento dos preços pode comprometer a representatividade e a inclusão na COP30, que ocorrerá em menos de cem dias.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que vozes importantes sejam ouvidas na conferência. Projetos que visem apoiar a participação de grupos afetados e a melhoria da infraestrutura local podem fazer a diferença, promovendo um ambiente mais inclusivo e representativo nas discussões climáticas.
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