A solidão é comparada ao efeito de fumar 15 cigarros diários, segundo o professor Leandro Freitas, que alerta sobre seus impactos na saúde cerebral e o aumento do risco de demência. Ele critica a eficácia das redes sociais em combater a solidão, enfatizando que a interação física é insubstituível.

A solidão e seus impactos na saúde foram discutidos no programa CB.Saúde, transmitido em parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília. O professor Leandro Freitas, da Universidade Católica de Brasília, abordou um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) que compara os efeitos da solidão aos danos causados por fumar quinze cigarros diariamente. Freitas enfatizou que a falta de interações sociais prejudica a saúde do cérebro e aumenta o risco de demência.
Durante a conversa, Freitas explicou que o cérebro humano depende de estímulos provenientes de interações sociais. Ele afirmou que, ao se isolar, uma pessoa deixa de receber estímulos essenciais, como visuais e auditivos, que são fundamentais para a saúde do sistema nervoso. "Se eu não estou utilizando essas células, elas entram em um processo de morte programada", destacou o professor, alertando sobre o aumento do risco de doenças neurodegenerativas.
O especialista também mencionou que a separação entre o cognitivo e o fisiológico é um erro, pois o psicológico é uma construção biológica. Ele ressaltou que, historicamente, a sobrevivência humana sempre esteve ligada à interação social. "Até dois séculos atrás, não existiam relatos das condições neurológicas que enfrentamos hoje", afirmou Freitas, que se preocupa com a nova forma de viver, marcada pela hiperconexão e tecnologia.
Freitas criticou a eficácia das redes sociais em combater a solidão, afirmando que estudos demonstram que mesmo videochamadas não substituem a presença física. "Essa sensação de companhia é mascarada", disse ele, ressaltando que a romantização das redes sociais deve ser questionada. O professor alertou que, apesar de ter milhares de seguidores, uma pessoa ainda pode se sentir sozinha.
A OMS já declarou a solidão como uma "epidemia" que representa uma ameaça à saúde pública. Um estudo recente revelou que dois em cada três pais e mães se sentem solitários, e o uso constante de redes sociais contribuiu para essa situação. A discussão sobre os efeitos da solidão é urgente e deve ser abordada com seriedade pela sociedade.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos. Projetos que visam promover interações sociais e apoio emocional são essenciais para combater a solidão e suas consequências. A mobilização da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que enfrentam essa realidade.

De 19 a 22 de agosto, o Complexo Cultural de Samambaia será palco da 4ª edição do Teatro é Popular, promovido pelo grupo Mamulengo Fuzuê, com apresentações gratuitas e acessibilidade. O evento, que já impactou 7 mil pessoas, inclui a exposição "Mamulengo, Patrimônio Brasileiro" e sessões voltadas a estudantes de escolas públicas e EJA.

A pesquisa do McKinsey Health Institute revela que o engajamento em atividades voluntárias melhora a saúde e a felicidade de idosos, reduzindo mortalidade e declínio cognitivo. O Brasil, com 32 milhões de pessoas acima de 60 anos, enfrenta o desafio de garantir bem-estar a essa população crescente.

O professor Mateus Paranhos da Costa, da Unesp, foi homenageado pela Secretaria de Agricultura de São Paulo por seu impacto no bem-estar animal, inspirando um novo modelo de marcação para animais vacinados contra a Brucelose. Essa iniciativa reflete a importância de sua pesquisa e atuação na prática pecuária, promovendo mudanças significativas e sustentáveis no manejo animal.

Bebê com rara deficiência genética se torna o primeiro a receber tratamento de edição genética CRISPR personalizado, apresentando resultados promissores que podem revolucionar terapias para doenças genéticas raras.

Lisandra Uwaireudo, mulher trans bororo, foi acolhida em rituais femininos, simbolizando a crescente aceitação de identidades de gênero na comunidade. Majur Harachell Traytowu se destacou como a primeira cacica trans do Brasil, enquanto Kiga Bóe fundou um coletivo LGBTQIA+ indígena.

Artista Paulo Nazareth foi barrado duas vezes ao tentar entrar descalço no CCBB de Belo Horizonte, gerando debate sobre normas de visitação e racismo institucional. O CCBB se retratou após o incidente.