Virgílio Gibbon, CEO da Afya, destaca a relevância da telemedicina e a adaptação do currículo médico às mudanças climáticas, anunciando o segundo Afya Summit sobre saúde e meio ambiente. A empresa, com 33 escolas de medicina, busca transformar a formação médica no Brasil, abordando a distribuição desigual de médicos e a necessidade de mais especialistas.
Virgílio Gibbon, CEO da Afya, destacou a relevância da telemedicina e a necessidade de adaptar o currículo médico às mudanças climáticas em uma recente entrevista. Ele enfatizou que o Brasil enfrenta um problema de distribuição de médicos, não de quantidade, e que a formação deve evoluir para atender às novas demandas de saúde. O impacto ambiental na saúde é um tema central, especialmente com o segundo Afya Summit programado para agosto, que abordará como as mudanças de temperatura e umidade afetam diagnósticos e endemias.
Gibbon afirmou que a educação médica não pode ignorar a tecnologia. Ele mencionou que a Afya está em uma nova revolução educacional, onde a inteligência artificial (IA) começa a gerar conteúdo. A empresa conta com cerca de mil engenheiros que desenvolvem soluções para melhorar a rotina dos médicos, como agendamento de consultas e suporte à decisão clínica. A Afya se posiciona como um player integral na formação e atuação profissional na área médica, com 33 escolas de medicina em todo o Brasil.
Durante a pandemia, a Afya introduziu soluções digitais que se tornaram essenciais, como a prescrição digital. Gibbon observou que, embora o Brasil forme cerca de quarenta mil médicos anualmente, apenas quinze mil vagas de residência estão disponíveis, resultando em uma carência de especialistas. Ele destacou que é fundamental revisar o modelo de residência e criar incentivos para a formação de mais especialistas, especialmente em regiões carentes.
O CEO também mencionou a importância de parcerias público-privadas para aumentar a formação de especialistas. Ele acredita que, com a quantidade de vagas no ensino superior, o Brasil poderá ter uma alta densidade de médicos por habitante em 2033, mas isso requer uma melhor distribuição e formação de especialistas. A Afya já investiu cerca de R$ 4 bilhões, resultando em um retorno social estimado de R$ 15 bilhões, demonstrando o impacto positivo de suas ações nas comunidades atendidas.
Gibbon ressaltou que a Afya tem um compromisso com a sustentabilidade, utilizando de 60% a 70% de energia proveniente de painéis solares em suas unidades. Ele acredita que a conscientização sobre mudanças climáticas é crescente e que a empresa deve servir como exemplo para seus alunos. O próximo Afya Summit, que ocorrerá na Amazônia, é visto como uma oportunidade para discutir propostas concretas sobre o impacto ambiental na saúde.
Com a presença da Afya em regiões com baixa densidade médica, a empresa não apenas forma médicos, mas também contribui para a permanência desses profissionais em suas comunidades. Essa abordagem pode inspirar ações que visem melhorar a saúde em áreas carentes, mostrando como a união da sociedade pode fazer a diferença na formação e na atuação de médicos em todo o Brasil.
A FAPDF estendeu o prazo da 8ª edição da Chamada Pública do Programa Pesquisa para o SUS até 9 de maio, incentivando pesquisas que fortaleçam o SUS no Distrito Federal. A iniciativa, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do DF, busca soluções inovadoras para desafios locais na saúde pública.
O 38º Congresso do Conasems, em Belo Horizonte, destaca R$ 834 milhões para reduzir filas no SUS e fortalecer a atenção primária, com apoio da OPAS e do Ministério da Saúde. A união é essencial para garantir saúde equitativa.
O aplicativo V-Baby, da Vlab, transforma a experiência da gestação com vídeos de ultrassom personalizados e suporte contínuo no pós-parto, conectando gestantes a familiares distantes. A tecnologia visa humanizar o cuidado, oferecendo informações seguras e personalizadas, além de garantir a proteção dos dados dos usuários.
A juíza Vanessa Cavalieri alerta sobre a crescente vulnerabilidade de adolescentes na internet, destacando a ingenuidade das famílias frente aos riscos digitais. Ela enfatiza a necessidade de monitoramento e educação digital para proteger os jovens.
Grupos comunitários de caminhada, corrida e trilha estão se multiplicando em São Paulo, promovendo saúde e conexões sociais. Essas iniciativas ocupam espaços públicos e oferecem treinos gratuitos, fortalecendo o pertencimento e a interação entre os participantes.
Ativistas denunciam abusos e violência policial na Cracolândia, em São Paulo, com abordagens agressivas da Guarda Civil e Polícia Militar, dificultando o acesso a tratamentos de saúde para dependentes químicos.