Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, destacou o Brasil como líder na economia verde durante o evento Expert XP em São Paulo, anunciando investimentos de sua gestora em projetos sustentáveis. Ele criticou a indústria de combustíveis fósseis e ressaltou a importância da COP30, que ocorrerá no Brasil, para discutir a crise climática.
Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e ativista climático, destacou o papel crucial do Brasil na transição para uma economia sustentável durante o evento Expert XP, realizado em São Paulo. Ele afirmou que o país é central nas discussões globais sobre a natureza nos negócios e no clima, ressaltando que a matriz elétrica brasileira é composta por cerca de 88% de fontes renováveis, além de sua rica biodiversidade e potencial em tecnologias verdes.
A Generation Investment Management, gestora de Gore, anunciou a ampliação de seus investimentos no Brasil, com a destinação de aproximadamente 80% de seus recursos para projetos sustentáveis no país. Gore enfatizou que a presença da gestora em São Paulo é um sinal de compromisso com o futuro sustentável do Brasil, que possui uma combinação ideal de oportunidades para indústrias verdes.
Gore também abordou a relação entre sustentabilidade e lucro, afirmando que não se trata de caridade, mas de oferecer retornos financeiros aos investidores. Ele defendeu que a próxima Conferência do Clima da ONU, a COP30, que ocorrerá em Belém, deve focar na redução da dependência de combustíveis fósseis, que são responsáveis por mais de 80% da crise climática atual.
O ex-vice-presidente criticou a influência da indústria de combustíveis fósseis nas conferências climáticas, apontando-a como um dos principais vilões da crise ambiental. Apesar de reconhecer que o Brasil também possui uma agenda fóssil, ele destacou que o país é um modelo por obter quase 90% de sua energia de fontes renováveis.
Gore lembrou que o Brasil sediou a ECO-92, uma conferência histórica sobre meio ambiente, e que a COP30 representa um fechamento de ciclo importante. Ele acredita que o Brasil tem a oportunidade de liderar a defesa de um futuro sustentável, afirmando que o país pode mostrar ao mundo que é possível prosperar sem depender de combustíveis fósseis.
Essa mobilização em torno da sustentabilidade no Brasil pode inspirar ações coletivas que promovam projetos sociais e ambientais. A união da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que visem um futuro mais verde e justo, refletindo o potencial do país em liderar a economia sustentável.
Executivos brasileiros reconhecem a influência da política dos EUA nas práticas de sustentabilidade, mas apenas 37% planejam mudar suas metas. A pesquisa da Amcham destaca desafios financeiros e a pressão por ações sustentáveis.
Onças-pardas enfrentam alta mortalidade em São Paulo, com 47 atropelamentos anuais. Avistamentos recentes em Mairiporã e resgates em Assis destacam a urgência de medidas de conservação.
Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA e ativista climático, realizará um treinamento gratuito no Rio de Janeiro de 15 a 17 de agosto, promovido pela The Climate Reality Project, para preparar lideranças para a COP30 em Belém. As inscrições vão até 6 de agosto.
Análise revela 2.974 focos de incêndio em 740 lixões no Brasil, emitindo 6 milhões de toneladas de gases de efeito estufa anualmente, enquanto a COP30 se aproxima e a situação persiste sem controle.
Um impressionante cardume de aproximadamente oito mil raias-ticonha foi registrado em Arraial do Cabo, despertando a admiração de frequentadores e a atenção de pesquisadores. O cinegrafista Marcelo Gah, que realiza monitoramento diário da fauna marinha, capturou as imagens do fenômeno, que ocorreram durante a migração dos animais em busca de alimento. A bióloga marinha Larissa Gouvêa Paiva destacou a importância da preservação dessas espécies, que estão ameaçadas na costa do Rio de Janeiro.
Uma carta aberta de 290 empresas, incluindo gigantes como Coca-Cola e Nestlé, clama por um tratado global para combater a poluição plástica, com reunião decisiva marcada para agosto em Genebra. O documento destaca a urgência de regulamentações harmonizadas para enfrentar a crise ambiental, já que apenas 9% do plástico é reciclado globalmente.