Governador Ibaneis Rocha anunciou investimentos em energia limpa e plantio de seis milhões de árvores até 2026 no Distrito Federal.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou em Dubai, durante a Brazil Emirates Conference, um plano ambicioso para aumentar os investimentos em energia limpa e promover o plantio de seis milhões de árvores até 2026. O objetivo é melhorar a captação de carbono e a qualidade de vida na capital. O projeto inclui um financiamento de 112 milhões de euros do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para abastecer todos os prédios públicos com energia sustentável.
Rocha destacou que as secretarias de Saúde e Educação serão as primeiras a receber energia limpa, com investimentos de R$ 441 milhões e R$ 120 milhões, respectivamente. A Secretaria de Saúde, que é a maior consumidora de energia, terá todos os seus prédios abastecidos por meio de placas fotovoltaicas. A Secretaria de Educação também se beneficiará, com a instalação de energia sustentável em suas 900 unidades escolares.
A modernização da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) é outro avanço significativo. A empresa recebeu um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KFW para investir na produção de energia limpa a partir do biogás, além de suas atividades de saneamento. Essa iniciativa visa diversificar as fontes de energia e promover a sustentabilidade na região.
Além disso, o Governo do Distrito Federal firmou um acordo com a Neoenergia para a instalação de um posto de abastecimento de Hidrogênio Verde em Brasília. Essa ação amplia as opções de soluções sustentáveis na capital e reforça o compromisso do governo com a inovação e a sustentabilidade.
Nos últimos anos, o Distrito Federal tem se destacado em iniciativas de sustentabilidade, como a Lei de Renováveis, que visa tornar a região uma referência em energia renovável. O projeto CITinova, em colaboração com a ONU, promove o uso da energia solar e práticas ambientais sustentáveis. A substituição de luminárias de vapor de sódio por lâmpadas LED também tem sido uma prioridade, com a meta de renovar toda a iluminação pública nos próximos anos.
A implementação de uma frota de noventa ônibus elétricos é uma das principais ações na área de mobilidade. Esses veículos, que são mais silenciosos e confortáveis, contribuirão para a redução das emissões de poluentes. O governador ressaltou que a meta é que, em cinco anos, toda a frota de ônibus da capital seja elétrica. A sociedade civil pode desempenhar um papel fundamental em apoiar essas iniciativas, promovendo projetos que visem a sustentabilidade e o bem-estar da comunidade.

Isabel Schmidt, da Universidade de Brasília, enfatiza a relevância da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que completa um ano e exige regulamentação estadual em até dois anos. A iniciativa visa transformar o fogo em uma ferramenta de conservação, promovendo ações conjuntas entre os entes federativos para combater incêndios florestais e proteger o Cerrado.

A governança climática nas empresas dos EUA enfrenta desafios, enquanto o Brasil avança com normas ESG, incluindo relatórios de sustentabilidade e gerenciamento de riscos climáticos. Nos EUA, a BlackRock abandonou o termo ESG, refletindo uma resistência crescente, enquanto no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) implementam regras que exigem relatórios de sustentabilidade, moldando a agenda corporativa.

O Brasil, líder em energias renováveis, avança na descarbonização com o hub de hidrogênio verde no Ceará e um edital de R$ 500 milhões do BNDES para inovações em biometano.

A Justiça Federal anulou contratos de exploração de madeira no PAE Maracá, em Mazagão (AP), devido a irregularidades e falta de anuência do Incra, enquanto a empresa TW Forest recorre da decisão. A medida visa proteger a área e os direitos dos assentados.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que proíbe testes em animais para cosméticos, alinhando o Brasil a práticas internacionais. A norma, celebrada como uma vitória histórica, estabelece métodos alternativos e proíbe a comercialização de produtos testados em animais.

Governo de São Paulo instalará barreira flutuante no Rio Tietê para conter aguapés, enquanto Cetesb interdita praias devido à toxicidade das algas. Medidas visam mitigar impactos ambientais e de navegação.