Alvaro Henrique lança o álbum "Brasiliense", reunindo composições inéditas que refletem a diversidade musical de Brasília, buscando consolidar sua identidade artística.

Neste mês, Brasília celebra 65 anos de sua fundação, marcada por uma identidade cultural em constante evolução. A capital do Brasil, famosa por sua arquitetura e diversidade, ainda busca um som que a represente musicalmente. O violonista e pesquisador Alvaro Henrique lança o álbum Brasiliense, que visa consolidar essa identidade musical por meio do violão clássico, reunindo obras de compositores locais.
Alvaro Henrique, que é professor na Escola de Música de Brasília e doutorando na University of Minnesota, sempre se incomodou com a falta de representatividade da música brasiliense no repertório do violão erudito. Ele afirma que, ao tocar música brasileira, a maioria das referências vem do Rio de Janeiro, o que não reflete a rica cena cultural de Brasília. Com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC), ele iniciou o projeto Brasiliense, que encomendou composições inéditas de músicos nascidos na capital.
O álbum, disponível nas plataformas de streaming, inclui obras de compositores como Cairo Vitor, Diego Galeno, Gabriel Santinello, Luciana Lins e Murilo Oliveira, além do texano Joel Hobbs, que se inspirou na musicalidade local. Cada compositor trouxe elementos distintos, formando um retrato sonoro da capital. Por exemplo, Diego Galeno compôs a sonata Legião, inspirada no rock brasiliense, enquanto Cairo Vitor incorporou a música caipira em sua obra Tocata para Vó Teresinha.
Alvaro Henrique enfrenta o desafio de definir a música de Brasília, que não se limita a um único gênero. Ele observa que a cidade é uma fusão de influências, sem um estilo predominante, o que torna a identificação de sua identidade musical complexa. O álbum reflete essa diversidade, com composições que vão do forró ao choro, passando por sonoridades contemporâneas.
O lançamento do álbum não é apenas um registro musical, mas um passo importante na construção da identidade artística de Brasília. Alvaro destaca que a falta de incentivo à criação de repertórios clássicos para violão na cidade sempre foi um obstáculo. Ele acredita que este projeto é um dos primeiros passos para que futuras gerações tenham um repertório próprio e que a música clássica brasileira possa se expandir para incluir a identidade musical de Brasília.
Alvaro disponibilizou todas as partituras gratuitamente em seu site, incentivando novos músicos a interpretar essas obras. Ele espera que o Brasiliense inspire outros compositores a enriquecer a identidade musical da capital. Em um momento em que a cultura local precisa de apoio, a união da sociedade pode ser fundamental para fortalecer e expandir projetos que valorizem a diversidade musical de Brasília.

Praça dos Ex-Combatentes em São Gonçalo é revitalizada pelo LAB Cidades Criativas, com palco acessível e murais, reforçando a cultura hip-hop local e promovendo arte urbana.

- Felipe Brito descobriu documentos que confirmam a existência de Maria Felipa. - Ele é uma figura influente na revalorização da história da Ilha de Itaparica. - Brito colabora com a banda Baianasystem, integrando cultura e música. - Seu trabalho promove a preservação ambiental e a memória cultural local. - Ele desafia estereótipos de historiadores, inspirando jovens a pesquisar suas histórias.

Gilberto Gil participará do painel "Tempo Rei, Tempo Gil" na 2ª edição do Festival Negritudes Globo, mediado por Maju Coutinho. O evento, gratuito, ocorrerá no Rio de Janeiro com inscrições a partir de 30 de abril.

A Beija-Flor de Nilópolis homenageará o Bembé do Mercado no carnaval de 2026, destacando a resistência do povo preto. A celebração, que é Patrimônio Imaterial da Bahia e do Brasil, busca reconhecimento da Unesco e será tema do desfile da escola, que já iniciou imersão cultural em Santo Amaro. O presidente da Beija-Flor, Almir Reis, e o carnavalesco João Vitor Araújo ressaltam a importância da tradição e sua conexão com a ancestralidade. A edição de 2025 do Bembé ocorrerá em maio, marcando 136 anos de história.

A Petrobras anunciou um investimento de R$ 50 milhões na produção de 26 longas-metragens até 2026, incluindo a remasterização de "Carlota Joaquina". A iniciativa reforça seu apoio ao cinema brasileiro.

Exposição "O Feminino no Café: 1870-1930" no Palácio dos Bandeirantes destaca a contribuição das mulheres na produção cafeeira em São Paulo, resgatando sua importância histórica.