Desmatamento na Amazônia Legal aumentou 4% entre agosto de 2024 e julho de 2025, enquanto Cerrado e Pantanal apresentam recuperação significativa. Políticas ambientais e queimadas extremas são fatores críticos.
Dados recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) indicam um aumento de 4% no desmatamento da Amazônia Legal entre agosto de 2024 e julho de 2025. Este crescimento ocorre em um contexto onde o Cerrado e o Pantanal apresentam sinais de recuperação, com quedas significativas no desmatamento.
O desmatamento na Amazônia está ligado ao avanço das queimadas, que se intensificaram devido a condições climáticas extremas. O processo tradicional de desmatamento envolve a derrubada da vegetação, secagem da biomassa e uso do fogo para limpar a área, mas o aumento da temperatura e a redução da umidade têm facilitado a propagação de incêndios, atingindo áreas ainda intactas.
Enquanto a Amazônia enfrenta esse aumento, o Cerrado registrou uma queda de 21% no desmatamento, reduzindo de 7.014 km² para 5.555 km². No Pantanal, a redução foi ainda mais expressiva, com uma queda de 72% na devastação florestal e uma diminuição de 9% nos focos de calor.
O cenário atual é, em parte, resultado de políticas permissivas e cortes na fiscalização durante o governo Jair Bolsonaro, que levou a recordes de desmatamento. Em 2021, a taxa oficial anual ultrapassou 13 mil km², o maior número desde 2006. Desde 2023, o governo tem buscado reverter essa situação com a retomada de políticas de fiscalização e parcerias com a Polícia Federal.
As ações de fiscalização foram ampliadas, com um aumento de 96% no número de operações do Ibama em relação a 2022. A atualização do decreto 12.189 permitiu embargos remotos, bloqueando o uso de áreas sob suspeita de crime ambiental. A Polícia Federal também intensificou suas operações, especialmente contra o garimpo ilegal na Terra Yanomami.
Com a situação ambiental em constante mudança, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a proteção da Amazônia e a recuperação de outros biomas. Projetos que promovam a preservação ambiental e a fiscalização efetiva podem fazer a diferença na luta contra o desmatamento e na construção de um futuro sustentável.
A COP 30 em Belém enfrenta desafios significativos, com Tasso Azevedo alertando sobre a contradição entre a busca por um plano de eliminação de combustíveis fósseis e o interesse do Brasil em explorar petróleo na Margem Equatorial.
A implementação da Declaração de Belém enfrenta desafios, com apenas 4% das ações formalizadas entre agosto de 2023 e junho de 2025, segundo a Plataforma Cipó. O diagnóstico revela que 70% das iniciativas ainda estão em fases iniciais.
Criptomoedas, como o Bitcoin, enfrentam críticas pelo alto consumo energético da mineração, mas novas abordagens, como a Prova de Participação e o uso de energia renovável, oferecem soluções sustentáveis. O Brasil, com sua matriz energética limpa, pode se destacar, embora desafios regulatórios ainda persistam.
Pesquisadores descobriram um jequitibá-rosa de 65 metros na Reserva Biológica da Mata Escura, a maior árvore viva da Mata Atlântica, superando um registro anterior. A descoberta ressalta a importância da conservação do bioma.
Desmatamento ilegal no Mato Grosso afeta onças pintadas e gera multas. Uma fazenda desmatrou mil hectares em área protegida, resultando em penalidades e comprometendo a biodiversidade local. A onça pintada, símbolo da fauna brasileira, perdeu 27 milhões de hectares de habitat, com a maioria das infrações ocorrendo sem autorização legal.
O Governo Federal investirá R$ 40 milhões em Minas Gerais para recuperar nascentes e áreas degradadas, beneficiando até 169 municípios com 200 Unidades Demonstrativas. A ação, promovida pela Eletrobras, visa restaurar a vegetação e gerar empregos verdes, alinhando-se ao Novo PAC e promovendo o desenvolvimento sustentável.