Ibama embargou 22 áreas na APP da UHE Corumbá IV, em Goiás, por construções irregulares, registrando 21 autos de infração e notificações para apuração de mais infrações.
Goiânia/GO (08 de abril de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou uma fiscalização em construções irregulares na Área de Preservação Permanente (APP) da Usina Hidrelétrica (UHE) Corumbá IV, em Goiás, entre 24 de março e 5 de abril. A operação resultou no embargo de 22 áreas e na emissão de 21 autos de infração, além de notificações para investigar outras possíveis infrações ambientais.
A APP da UHE Corumbá IV, que se estende por 100 metros a partir da cota máxima normal do reservatório, é vital para a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade do Cerrado. As intervenções irregulares nessa área comprometem a regeneração natural e causam danos significativos ao equilíbrio ecológico local.
Os agentes do Ibama identificaram diversas atividades que dificultam a recuperação da vegetação nativa e a manutenção dos serviços ambientais essenciais para a região. A fiscalização é um reflexo do compromisso do órgão em garantir a proteção ambiental e o cumprimento da legislação vigente.
Além das ações de fiscalização, o Ibama pode adotar outras medidas administrativas e judiciais para responsabilizar os infratores. Essas ações visam promover a regeneração das áreas degradadas e assegurar a preservação dos recursos naturais.
A operação do Ibama destaca a importância da fiscalização ambiental e a necessidade de conscientização sobre a preservação das APPs. O envolvimento da sociedade civil é fundamental para garantir a proteção dos ecossistemas e a promoção de práticas sustentáveis.
Nessa situação, a união da comunidade pode fazer a diferença na recuperação e proteção do meio ambiente. Projetos que visem a regeneração das áreas afetadas e a conscientização sobre a importância das APPs devem ser apoiados e estimulados pela sociedade.
Estudos revelam que a Amazônia enfrenta estresse hídrico crescente, com 63% da floresta afetada em 2015, impactando a ciclagem da água e a capacidade de estocar carbono, alertam pesquisadores do Cemaden e Inpe.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, denunciou o aumento abusivo nos preços de hospedagem em Belém para a COP-30, afirmando que o governo busca garantir a participação de países vulneráveis. Marina classificou os preços, que chegam a ser 10 a 15 vezes maiores que o normal, como "um verdadeiro achaque". O governo está empenhado em reduzir esses custos e assegurar que todos possam participar do evento crucial para o futuro climático.
Uma nova coalizão internacional, a Coalizão Brasil para o Financiamento da Restauração e da Bioeconomia, anunciou um investimento de US$ 2,6 bilhões para reflorestamento no Brasil até 2030. O projeto visa recuperar 5 milhões de hectares de florestas, envolvendo 23 empresas e instituições, incluindo a Suzano e o Banco do Brasil.
Entre 1985 e 2024, 24% do Brasil queimou, totalizando 206 milhões de hectares. Em 2024, os incêndios aumentaram 62%, com destaque para o Pantanal e mudanças na vegetação afetada.
Manguezais da Reserva Biológica de Guaratiba, no Rio de Janeiro, estão se deslocando 300 metros para o interior devido à elevação do nível do mar, conforme pesquisa do NEMA/Uerj. Essa mudança gera preocupações sobre a perda de serviços ecossistêmicos essenciais, como a proteção contra inundações e a regulação do clima.
O Curupira, figura emblemática do folclore brasileiro, foi escolhido como mascote da COP 30 em Belém, destacando a cultura local e a preservação ambiental, apesar das críticas à exploração de petróleo na região.