Ana Flávia Cabral, CEO da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, planeja usar inteligência artificial para criar concertos com vozes de cantores falecidos, promovendo inovação e diversidade na música clássica. A OSB, que completa 85 anos em 2025, busca romper com a imagem tradicional da orquestra, destacando a presença feminina em sua gestão e repertório.
Ana Flávia Cabral, a única mulher a liderar uma orquestra sinfônica no Brasil, apresentou novos planos para a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) durante um almoço no Bistrô do Paço, no Rio de Janeiro. Desde 2016, Cabral atua como CEO da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira e, desde 2021, é vice-presidente do conselho curador. Ela revelou que a OSB, que completará 85 anos em 2025, está explorando o uso de inteligência artificial para criar concertos com vozes de cantores falecidos, uma proposta que visa inovar no cenário da música clássica.
O aplicativo desenvolvido por brasileiros permite isolar instrumentos e alterar ritmos, facilitando o aprendizado musical e a produção artística. Cabral enfatizou que a tecnologia também possibilitará a participação remota de músicos de diferentes regiões do Brasil em concertos realizados no Rio de Janeiro. A CEO destacou a ambição de manter o pioneirismo da OSB, que já foi a primeira orquestra do país a realizar turnês internacionais e a apresentar composições inéditas de artistas brasileiros.
Além da inovação tecnológica, Cabral está comprometida com a promoção da diversidade de gênero na orquestra. Atualmente, as mulheres representam apenas 15% do corpo musical da OSB, mas a presença feminina em posições de liderança tem crescido. A orquestra é a única do mundo com duas spallas, Gabriela Queiroz e Priscila Rato, desafiando a norma de que essa posição é predominantemente masculina. A gestão de Cabral também inclui iniciativas como a OSB Jovem, que emprega músicos de 16 a 30 anos, e o projeto Conexões Musicais, que leva a música clássica a escolas públicas.
Cabral, que cresceu em um ambiente rural e enfrentou desafios em sua carreira, acredita que a falta de acesso à educação musical é um dos principais obstáculos para as mulheres na música clássica. Ela mencionou que muitas musicistas enfrentaram restrições históricas, como a proibição de tocar fora de casa. A CEO também fez referência ao documentário "The Only Girl in the Orchestra", que retrata a trajetória de Orin O’Brien, a primeira mulher a integrar a Filarmônica de Nova York.
Desde que assumiu a OSB, Cabral tem trabalhado para reestruturar a orquestra, que enfrentava uma grave crise financeira. Em 2016, a instituição acumulava dívidas de R$ 21 milhões. Hoje, a situação financeira é mais estável, com a captação de R$ 43 milhões para 2025, permitindo a realização de concertos e a regularização dos salários dos músicos. A CEO acredita que a educação musical é fundamental para o papel social da orquestra e para a formação de novos públicos.
Com a OSB mirando o futuro, Cabral defende que a música clássica deve ser vista como um espaço de inovação e inclusão. A orquestra planeja realizar cinquenta concertos em 2025, incluindo um grande show na praia de Copacabana. Iniciativas como essas podem ser impulsionadas pela união da sociedade civil, que tem um papel crucial na valorização da cultura e na promoção de projetos que buscam transformar a realidade social.
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