O governo brasileiro, por meio do secretário Gilberto Carvalho, planeja uma nova regulamentação para motoristas de aplicativos, buscando garantir remuneração mínima e transparência nas plataformas. Apesar do apoio dos trabalhadores, há ceticismo sobre a efetividade da proposta no Congresso.
Em março de 2024, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, apresentou um projeto de lei ao Congresso Nacional visando assegurar os direitos trabalhistas e previdenciários de motoristas de aplicativos, como Uber e 99. Contudo, a proposta não recebeu apoio político e não avançou. Um ano depois, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) tentou novamente, desta vez com um projeto que estabelecia uma remuneração mínima para entregadores, especialmente motoboys que atuam em plataformas como iFood, mas essa iniciativa também não obteve progresso.
Recentemente, o governo federal, através do secretário de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho, Gilberto Carvalho, anunciou uma nova estratégia para regulamentar os serviços das plataformas. A abordagem agora será de negociação direta com as empresas, buscando garantir uma remuneração mínima e maior transparência nas relações de trabalho. Carvalho, que já foi chefe de gabinete de Lula e ministro na gestão de Dilma Rousseff, destacou a importância de estabelecer um diálogo com o setor.
O secretário enfatizou que a proposta visa criar uma relação mais clara entre as plataformas e os trabalhadores. “Queremos que haja ganho mínimo para os trabalhadores e transparência no algoritmo”, afirmou Carvalho. Ele ressaltou que os motoristas e entregadores precisam saber quanto estão ganhando, qual a parte que fica com a empresa e os motivos pelos quais podem ser punidos ou bloqueados.
Além disso, Carvalho abordou a questão da segurança dos motoristas e motociclistas. Ele mencionou que muitos jovens que trabalham com motos emprestadas ou alugadas ficam desamparados em caso de acidentes, com a responsabilidade recaindo sobre o trabalhador e o Sistema Único de Saúde (SUS). “As empresas não se responsabilizam adequadamente”, criticou o secretário.
Representantes de trabalhadores de aplicativos expressaram apoio à iniciativa do governo, mas manifestaram ceticismo quanto à possibilidade de um resultado positivo sem o respaldo do Congresso Nacional. Nicolas Santos, secretário da Associação de Motoboys, Motogirls e Entregadores de Juiz de Fora, afirmou que as tentativas de diálogo com as empresas não têm gerado expectativas otimistas.
Atualmente, estima-se que existam cerca de dois milhões de trabalhadores no Brasil atuando como motoristas e entregadores. A mobilização em torno de propostas que garantam direitos e segurança para esses profissionais é fundamental. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a conquistar melhores condições de trabalho e dignidade.
Alexandre Borba, o Gaules, arrecadou R$ 883 mil para causas sociais entre 2023 e 2024. Ele utiliza ferramentas como LivePix para facilitar doações, engajando sua comunidade jovem em ações solidárias.
O Programa Justiça Comunitária, do TJDFT, completa 25 anos promovendo mediação e justiça restaurativa nas comunidades do DF, com iniciativas como "Vozes da Paz" e "Esperançar". Juízas destacam seu impacto social e potencial de expansão.
Levantamento da FGV Social revela que pequenos negócios alcançaram lucros recordes em 2024, com R$ 726,42 milhões em microcrédito, destacando o Banco do Nordeste como principal agente financeiro.
A FAPESP anunciará uma nova chamada pública para financiar o sequenciamento de mais 15 mil genomas, totalizando 36 mil, com foco na saúde da população brasileira. O objetivo é integrar novos grupos de pesquisa ao Genoma SUS.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a ampliação dos descontos na conta de luz, beneficiando até sessenta milhões de brasileiros com novas regras e isenções. A medida, que entra em vigor em junho, inclui um desconto social de doze por cento para famílias com renda entre meio e um salário mínimo, além da isenção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para vinte e um milhões de domicílios. A nova tarifa social promete descontos significativos, especialmente para aqueles com consumo de até oitenta quilowatts-hora por mês.
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