Anna Muylaert, cineasta brasileira, grava "Geni e o Zepelim" no Acre e se prepara para lançar "A Melhor Mãe do Mundo", que aborda a luta de uma catadora de lixo em São Paulo contra a violência doméstica.

Nenhuma cineasta brasileira contemporânea é tão ativa quanto Anna Muylaert, que atualmente grava o longa Geni e o Zepelim no Acre, enquanto se prepara para lançar seu oitavo filme, A Melhor Mãe do Mundo, que chega aos cinemas em agosto. Ao longo de sua carreira, a diretora, mãe de dois filhos, constrói um retrato abrangente da maternidade no Brasil, abordando diferentes contextos de classe e raça, especialmente relevante no Dia das Mães.
No filme A Melhor Mãe do Mundo, que estreou no Festival de Berlim em fevereiro, a atriz Shirley Cruz interpreta uma catadora de lixo que luta para proteger seus filhos da violência doméstica. A narrativa mostra como ela transforma a fuga da violência em uma aventura familiar, enfrentando altos e baixos que testam sua determinação em preservar a inocência das crianças. Cruz descreve a experiência como única, afirmando que sua atuação a eterniza como “uma mãe de Anna Muylaert”.
O longa tem como objetivo expor os desafios enfrentados por mães em situação de extrema vulnerabilidade social, uma temática que já foi explorada com sucesso em Que Horas Ela Volta?, um dos maiores sucessos do cinema nacional. O filme, que celebra seu décimo aniversário em 2025, retrata a desigualdade social no Brasil através da relação entre duas mães, uma faxineira e sua patroa, evidenciando os sacrifícios de uma maternidade sem recursos.
Em Que Horas Ela Volta?, a faxineira Val, interpretada por Regina Casé, se distancia da filha ao trabalhar em uma mansão, enquanto a jovem Jéssica, ao prestar vestibular, questiona a passividade da mãe e a dinâmica opressiva da patroa. O filme destaca os sacrifícios e as aparências da família nuclear tradicional, provocando reflexões sobre o que realmente define uma mãe.
O filme que Muylaert lançou após Que Horas Ela Volta? também aborda a complexidade das relações maternas. Em Quimérico, um adolescente descobre que foi roubado na maternidade e sua vida muda drasticamente ao ser levado para viver com sua família biológica. A narrativa explora questões de identidade, sexualidade e a relação com suas figuras maternas, desafiando as expectativas sociais.
Essas histórias revelam a necessidade de apoio e visibilidade para mães em situações vulneráveis. Projetos como esses devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na vida de muitas famílias que enfrentam desafios semelhantes. A luta de Anna Muylaert e suas personagens nos inspira a agir e apoiar iniciativas que promovam a justiça social e a proteção das crianças.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social ampliou o público prioritário do Bolsa Família, incluindo famílias em situação de rua, risco social e insegurança alimentar. Essa ação visa fortalecer a inclusão social e garantir dignidade a mais brasileiros.

A proposta da cidade de quinze minutos, surgida após o Acordo de Paris, visa criar ambientes urbanos mais acessíveis e sustentáveis. Em Paris, transformações como a criação de miniparques e ciclovias melhoraram a proximidade de serviços essenciais.

O Governo do Distrito Federal lançou um minicurso de Mecanização Agrícola para Mulheres, em parceria com a UnB, capacitando trinta participantes para atuar no setor agropecuário. A formação abrange operação de máquinas, segurança e inovações tecnológicas, promovendo a inclusão e a igualdade de oportunidades.

A Prefeitura de Salvador lançou uma campanha da Secretaria Municipal do Namoro, promovendo o uso de camisinha e o consentimento, enquanto destaca a importância de aquecer-se nos dias frios. A iniciativa gerou reações diversas nas redes sociais, com críticas sobre a situação da população em situação de rua e a falta de aulas nas escolas municipais.

A prefeitura anunciou um plano de revitalização urbana que visa melhorar a segurança e a infraestrutura da cidade, com a participação ativa da comunidade em projetos sociais. A iniciativa busca atender às demandas da população por melhorias.
O Hospital Regional do Guará (HRGu) completou 33 anos com uma festa que homenageou servidores e destacou melhorias na infraestrutura, como a modernização da sala vermelha. A celebração reforçou o compromisso com um atendimento humanizado e de qualidade.