Cerca de 986 mil jovens brasileiros entre 18 e 35 anos adiaram a graduação em 2025 devido a gastos com apostas on-line, com impacto maior nas classes D e E, segundo pesquisa da Abmes.
A crescente popularidade das apostas on-line no Brasil tem gerado preocupações significativas, especialmente entre os jovens. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes) revelou que trinta e quatro por cento dos jovens entre dezoito e trinta e cinco anos adiaram seus planos de graduação em 2025 devido a gastos com apostas. Isso representa aproximadamente novecentos e oitenta e seis mil jovens afetados, com um impacto mais severo nas classes D e E.
O diretor geral da Abmes, Paulo Chanan, destacou que “as apostas on-line se tornaram um obstáculo adicional para o acesso à educação superior no Brasil”. O estudo indica que, nas famílias das classes D e E, onde a renda média é de R$ 1 mil por pessoa, o percentual de jovens que adiaram a graduação sobe para quarenta e um por cento. Essa situação é ainda mais alarmante nas regiões Sudeste e Nordeste, onde os índices chegam a quarenta e um por cento e quarenta e quatro por cento, respectivamente.
A pesquisa também abordou os efeitos das apostas sobre estudantes já matriculados no ensino superior. Quatorze por cento dos entrevistados relataram ter atrasado o pagamento da mensalidade ou até trancado a matrícula devido a dívidas relacionadas a jogos. A maioria dos apostadores identificados no estudo é composta por homens entre vinte e seis e trinta e cinco anos, que trabalham e têm filhos.
Os dados revelam que cerca de novecentos e oitenta e seis mil brasileiros correm o risco de não efetivar a matrícula por estarem comprometidos financeiramente com apostas on-line. A coleta de dados foi realizada entre os dias vinte e vinte e quatro de março de 2025, com entrevistas a dois mil trezentos e dezessete jovens de diversas regiões e classes sociais do Brasil, todos interessados em cursar o ensino superior privado.
Esses números alarmantes ressaltam a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre o impacto das apostas na vida dos jovens e no acesso à educação. A situação exige uma resposta coletiva e ações que possam mitigar os efeitos negativos das apostas on-line, especialmente nas camadas mais vulneráveis da sociedade.
Nessa conjuntura, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que ajudem os jovens a superarem os desafios financeiros impostos pelas apostas. Projetos que visem a educação e a conscientização sobre os riscos das apostas podem fazer a diferença na vida de muitos jovens, promovendo um futuro mais promissor e acessível.
O Congresso deve regulamentar a licença-paternidade, que atualmente é de cinco dias, após decisão do STF. Projetos em tramitação propõem aumentos para até 60 dias, com votação prevista para agosto.
A Unimed Sorocaba inaugurou o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEPE) e uma nova unidade da Faculdade Unimed, ampliando a formação e pesquisa na saúde na região. A iniciativa visa aprimorar profissionais e impulsionar a pesquisa clínica.
Estão abertas as inscrições para o 26º Encontro USP Escola, que ocorrerá de 14 a 16 de julho, oferecendo mais de 50 cursos gratuitos para professores da educação básica. O evento visa promover o diálogo entre docentes e compartilhar experiências sobre os desafios contemporâneos da educação. As inscrições vão até 29 de maio e as atividades acontecerão em diversas unidades da USP.
Sonia Livingstone, pesquisadora de mídia e sociedade, destacou no Seminário Internacional sobre um futuro digital inclusivo que o maior desafio das crianças é ser ouvidas e seguras online. A especialista enfatizou a importância de escutar as opiniões dos jovens sobre o uso de tecnologias digitais, promovendo um diálogo que equilibre riscos e oportunidades.
Novacap expande Caic Juscelino Kubitschek, aumentando capacidade para 420 alunos. A obra, iniciada em fevereiro, já está na fase de alvenaria e custará R$ 1,4 milhão. A ampliação, que inclui 12 novas salas, visa fortalecer a educação integral no Núcleo Bandeirante.
A progressão continuada, adotada por diversas redes de ensino, gera polêmica sobre sua eficácia, enquanto estudos recentes mostram que a reprovação prejudica mais do que ajuda o aprendizado. Pesquisas indicam que a recuperação pedagógica é mais eficaz que a reprovação, que pode levar à evasão escolar e aumentar desigualdades. Especialistas defendem a realocação de recursos para reforço educacional.