A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Educação de 2024 revela que apenas 76,7% dos jovens estão na série correta do ensino médio, com 44% da população sem educação básica. O Brasil ainda enfrenta desafios significativos na educação, com metas do Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014 não cumpridas.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Educação de 2024, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam um cenário preocupante na educação brasileira. Apenas 76,7% dos jovens estão na série correta do ensino médio, um avanço em relação a 2016, quando esse número era de 68,2%. No entanto, essa taxa ainda está abaixo da meta de 85% estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014.
A qualidade da formação educacional também é alarmante, com resultados insatisfatórios nos testes internacionais. Além disso, 44% da população brasileira ainda não possui educação básica, um índice que coloca o país em desvantagem em relação a nações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), onde a média é de 20%. O Brasil ainda enfrenta um desafio significativo para garantir que todos os cidadãos tenham acesso a uma educação de qualidade.
Entre as crianças de seis a quatorze anos, a situação piorou, com a proporção de alunos na série correta caindo de 96,7% em 2016 para 94,5% em 2024. Essa queda é atribuída aos impactos da pandemia, que afetaram a educação em todo o país. O atraso na reforma do ensino médio, que só foi implementada recentemente, também contribui para a insatisfação com o sistema educacional.
Embora tenha havido um aumento na proporção de adultos com mais de 25 anos que concluíram a educação básica, de 46% para 56% desde 2016, o Brasil levará cerca de 20 anos para alcançar o nível atual da OCDE, que é de 12 anos de escolaridade média. Essa situação é preocupante, pois limita as oportunidades de emprego em um mercado de trabalho cada vez mais exigente.
Os desníveis regionais também são evidentes, com o Nordeste apresentando a menor taxa de conclusão do ensino médio, onde menos da metade da população com mais de 25 anos alcançou essa meta. Apesar de alguns estados, como o Ceará, terem implementado políticas educacionais eficazes, a disparidade ainda persiste e precisa ser abordada com urgência.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem melhorar a educação no Brasil. Projetos que promovam a inclusão educacional e a capacitação profissional podem fazer a diferença na vida de muitos brasileiros. A união em torno de causas educacionais é essencial para garantir um futuro mais promissor para as próximas gerações.

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Professor André de Carvalho, diretor do ICMC da USP, descobriu seu autismo aos 54 anos e agora desenvolve IA para diagnósticos precoces e adaptações para alunos neurodivergentes.

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