Um em cada três brasileiros é analfabeto funcional, segundo o Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf), revelando a urgência em melhorar habilidades de leitura, escrita e matemática. A Fundação Itaú destaca que essa situação compromete o futuro dos jovens e a competitividade do país.
O Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado em cinco de maio de 2025, revela que um em cada três brasileiros é considerado analfabeto funcional. Essa condição implica que, embora consigam realizar leituras e cálculos básicos, enfrentam dificuldades em interpretar textos e aplicar raciocínio lógico, além de não dominarem o uso de tecnologias digitais. Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, destaca que essa realidade compromete o futuro dos jovens e resulta na perda de talentos no país.
O analfabetismo funcional é caracterizado pela incapacidade de compreender informações cotidianas. Por exemplo, um indivíduo pode ler uma fatura de luz, mas não consegue entender gráficos de consumo. Na esfera digital, pode enviar mensagens, mas tem dificuldades em configurar segurança em dispositivos. A falta de habilidades em leitura crítica e matemática afeta a capacidade de comunicação e a tomada de decisões financeiras, essenciais para a cidadania plena.
Apesar do aumento no acesso ao ensino formal nas últimas décadas, mais de um quarto da população brasileira continua a ser analfabeta funcional, um índice que permanece estagnado desde 2018. Saron aponta a matemática como o principal desafio da educação brasileira, com apenas cinco em cada cem alunos do ensino básico apresentando conhecimento adequado para sua série. A implementação da educação integral, que abrange disciplinas tradicionais e habilidades sociais, é uma das soluções propostas.
As altas taxas de analfabetismo funcional impactam diretamente o desenvolvimento econômico do Brasil. Funcionários com essa condição têm dificuldades em seguir instruções, interpretar manuais e preencher formulários, o que gera desperdício de recursos e aumenta os custos com treinamento nas empresas. Essa situação resulta em baixa produtividade e competitividade, perpetuando um ciclo de desigualdade que é difícil de romper.
Além disso, a pesquisa aponta uma discrepância entre a formação acadêmica e as habilidades digitais. Mesmo pessoas com alta escolaridade enfrentam desafios em tarefas tecnológicas. Para melhorar a competência digital, é necessário um enfoque que integre o aprendizado técnico e as transformações digitais, especialmente na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Essa realidade exige uma mobilização da sociedade para promover soluções que ajudem a superar os desafios educacionais. Projetos que visem a capacitação e o desenvolvimento de habilidades essenciais podem fazer a diferença na vida de muitos brasileiros, contribuindo para um futuro mais igualitário e produtivo. Nossa união pode ser a chave para apoiar iniciativas que transformem essa situação e ofereçam oportunidades a todos.
Crianças da zona rural de Bujari, no Acre, continuam a ter aulas em um curral sem infraestrutura adequada, enquanto promessas de uma nova escola ainda não se concretizaram. A situação é crítica e as aulas seguem, mesmo sem condições mínimas.
Trinta alunas do ensino médio no Distrito Federal vão assumir cargos de liderança por um dia, promovendo empoderamento feminino e equidade de gênero. O projeto Meninas em Ação começa em 10 de outubro.
Especialistas alertam sobre a importância da higiene bucal infantil, enfatizando cuidados desde os 3 meses e consultas regulares ao dentista para prevenir problemas futuros. A saúde bucal na infância é crucial.
A Faculdade de Tecnologia de Pompeia está com inscrições abertas para dois cursos gratuitos de graduação em Mecanização em Agricultura de Precisão e Tecnologia em Sistemas Inteligentes, com 120 vagas até 6 de junho. Os cursos, únicos no Brasil, visam capacitar profissionais para o uso de tecnologias avançadas nas áreas de agronegócio e sistemas computacionais.
Os dados da PNAD Educação de 2024 revelam avanços na escolaridade no Brasil, mas as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) continuam inalcançadas, evidenciando desigualdades regionais e raciais. A taxa de analfabetismo caiu para 5,3%, mas a erradicação até 2024 não foi atingida. A falta de vagas em creches persiste, afetando principalmente o Nordeste, onde apenas 47% da população adulta completou o ensino médio. A situação exige ações urgentes para garantir o direito à educação desde a infância.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie lançou uma série de cursos gratuitos, presenciais e online, em áreas como Tecnologia e Gestão, com certificação para participantes que alcançarem nota mínima. A iniciativa visa promover a inclusão educacional e o desenvolvimento de competências essenciais, permitindo que pessoas de todas as idades e formações ampliem seus conhecimentos e melhorem suas oportunidades profissionais.