Jonathan Haidt, autor de "A Geração Ansiosa", alerta que a tecnologia prejudica a aprendizagem infantil e defende a proibição de redes sociais para menores de 16 anos, propondo mais investimentos em playgrounds.

O psicólogo Jonathan Haidt, autor de "A Geração Ansiosa", alertou que a tecnologia não contribui para a aprendizagem das crianças e adolescentes. Em um encontro em São Paulo, ele enfatizou que o uso de computadores em sala de aula deve ser evitado, pois pode prejudicar a capacidade de concentração dos alunos. Haidt afirmou que, desde 2015, a humanidade pode estar se tornando menos inteligente devido ao avanço das tecnologias, especialmente os smartphones.
Durante o evento, o pesquisador destacou que muitos estudantes universitários têm dificuldades para ler textos e livros, preferindo conteúdos instantâneos e dinâmicos, como os oferecidos por plataformas como TikTok. Ele mencionou que a inteligência artificial (IA) deve ser vista com cautela, pois as interações das crianças com máquinas podem substituir as interações humanas, resultando em consequências negativas para o desenvolvimento social e emocional.
Haidt defendeu a proibição do acesso a redes sociais para menores de 16 anos e sugeriu que o investimento em playgrounds e brincadeiras livres nas escolas poderia ser uma solução mais eficaz e econômica. Ele elogiou o Brasil por suas iniciativas de banir celulares das escolas, mas ressaltou que é necessário avançar na legislação para proteger os jovens das influências prejudiciais das redes sociais.
O pesquisador também abordou a degradação das ideias sobre desenvolvimento sexual entre os jovens, que muitas vezes são moldadas por conteúdos de pornografia disponíveis online. Ele alertou que isso pode afetar negativamente a forma como os adolescentes percebem relacionamentos e interações sociais.
Haidt, que é professor na Universidade de Nova York, compartilhou que já precisa adaptar suas aulas devido à dificuldade dos alunos em se concentrar em textos longos. Ele citou um estudo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) que corrobora sua visão de que a tecnologia na educação não melhora a aprendizagem.
Com a crescente preocupação sobre os impactos da tecnologia na infância, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam um ambiente mais saudável para as crianças. Projetos que incentivem o desenvolvimento de espaços de brincadeira e a desconexão das redes sociais podem fazer uma diferença significativa na formação das novas gerações.

A franquia Alfabetizei, fundada em 2022, já conta com 13 unidades e planeja chegar a 25 até o final do ano, com faturamento estimado em quase R$ 1 milhão, oferecendo um método acessível de alfabetização. As educadoras Ana Paula Silva e Anaxara Kazmierczak de Andrade, junto com o administrador Jerônimo Silva, desenvolveram uma metodologia inovadora que utiliza cores e toques para facilitar a aprendizagem, atendendo crianças e adultos com dificuldades.

Inscrições abertas para 120 vagas em cursos gratuitos do Projeto Labinclui. Oportunidade de qualificação profissional para pessoas com deficiência no Distrito Federal.

O Ministério da Educação (MEC) regulamentou a Educação a Distância (EAD), exigindo que cursos como Medicina e Direito sejam presenciais e estabelecendo novas regras para modalidades semipresenciais. A nova política visa garantir qualidade e interação no ensino superior.

A Fundação Bradesco expande sua Escola Virtual com cursos gratuitos e online. A iniciativa visa democratizar a educação, permitindo acesso a todos, sem restrições de escolaridade. Os cursos abrangem diversas áreas, como tecnologia e negócios, e oferecem certificado digital ao final.

A FAPESP lançou a chamada "Futuros Cientistas – Prof. Sérgio Muniz Oliva Filho", oferecendo até 400 Bolsas de Iniciação Científica para alunos de ações afirmativas, visando reduzir a evasão no ensino superior. A iniciativa homenageia o professor Sérgio Muniz Oliva Filho e busca ampliar a permanência estudantil em áreas de exatas. As propostas podem ser submetidas até julho e agosto de 2025, com resultados divulgados em setembro e dezembro do mesmo ano.

O mercado de tecnologia da informação no Brasil cresceu 13,9% em 2024, superando a média global. O Censo da Educação Superior aponta 2 milhões de alunos em cursos de TI, com destaque para capacitações gratuitas na plataforma Eu Capacito.