O Ministério da Educação (MEC) regulamentou a Educação a Distância (EAD), exigindo que cursos como Medicina e Direito sejam presenciais e estabelecendo novas regras para modalidades semipresenciais. A nova política visa garantir qualidade e interação no ensino superior.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou, na segunda-feira (19), a Nova Política de Educação à Distância, que estabelece novas diretrizes para os cursos de graduação. A regulamentação surge em resposta ao crescimento descontrolado de cursos online, visando garantir a qualidade da educação. A nova política determina que graduações em áreas como Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia devem ser oferecidas exclusivamente na modalidade presencial.
Além disso, os cursos que poderão ser oferecidos na modalidade semipresencial terão que cumprir uma carga mínima de atividades presenciais. Para cursos como Farmácia, pelo menos 40% da carga horária deve ser presencial, enquanto áreas como Administração e Comunicação exigirão 30% de atividades presenciais. O MEC também estabeleceu que, em qualquer curso EAD, no mínimo 20% da carga horária deve ser cumprida presencialmente.
A nova regulamentação inclui a criação de polos de Educação a Distância, que precisarão atender a critérios técnicos específicos, garantindo infraestrutura adequada, como laboratórios e tecnologia. Mediadores pedagógicos terão um papel fundamental, devendo ter formação compatível com os cursos que lecionam, enquanto tutores terão funções administrativas, sem atuação pedagógica.
As avaliações também sofrerão alterações, com a exigência de pelo menos uma prova presencial por disciplina, que terá peso significativo na nota final. O MEC estabeleceu um prazo de dois anos para que as instituições se adaptem às novas regras, permitindo que estudantes já matriculados em cursos EAD possam concluir suas graduações na mesma modalidade.
Essas mudanças visam não apenas regular o mercado de cursos online, mas também melhorar a qualidade do ensino superior no Brasil. Dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2022 indicam que a porcentagem de matrículas em cursos EAD superou a de graduações presenciais pela primeira vez, evidenciando a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa.
Nessa nova fase, a união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a educação de qualidade. Projetos que buscam garantir acesso a uma formação superior adequada devem ser estimulados, pois a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento social e econômico do país.
A Fundação Nilo Coelho oferece 60 cursos gratuitos do ‘Projeto Universo Criativo’ até 5 de maio, focando em jovens em vulnerabilidade social. As formações abrangem diversas áreas.
O Brasil enfrenta um déficit de 235 mil professores até 2040, com apenas 3% dos jovens interessados na carreira docente, refletindo a desvalorização histórica da profissão. Especialistas alertam para a urgência de políticas que valorizem e atraiam novos educadores.
Instituto Unidown promove curso de alfabetização para jovens com síndrome de Down, visando melhorar a empregabilidade. O curso, iniciado em março, utiliza o jornal Joca e dinâmicas práticas para desenvolver habilidades de leitura e escrita. Vinícius de Miranda, um dos alunos, destaca a evolução no aprendizado e a meta de conseguir um emprego. A iniciativa surge em resposta à baixa taxa de alfabetização entre jovens com a síndrome, onde apenas 8,7% estão totalmente alfabetizados. O curso inclui atividades como rodas de notícias e simulações de entrevistas, buscando preparar os alunos para o mercado de trabalho.
Senai-AM oferece 1.780 vagas em cursos gratuitos a distância, com inscrições de 23 a 25 de abril. As oportunidades visam qualificação profissional e exigem comprovação de baixa renda.
Estão abertas as inscrições para 1.891 vagas em cursos gratuitos de turismo oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Ministério do Turismo (MTur) até 16 de maio. A seleção é por ordem de inscrição.
GDF intensifica programa Cidadania nas Escolas para combater bullying, beneficiando mais de 2,5 mil pessoas com 45 atividades em 2024, promovendo a cultura da paz nas escolas.