Mais de sete mil pessoas assinam carta pedindo a suspensão do despejo do Teatro de Contêiner Mungunzá, em São Paulo, após confronto com a guarda civil. O espaço cultural é vital para a comunidade.

Mais de sete mil pessoas, incluindo artistas, intelectuais e profissionais de diversas áreas, assinaram uma carta endereçada ao governador Tarcísio de Freitas e ao prefeito Ricardo Nunes, solicitando a suspensão do despejo do Teatro de Contêiner Mungunzá, localizado na região da Luz, em São Paulo. O documento pede que o espaço seja integrado ao projeto de redesenho urbano da área, destacando a importância cultural do teatro.
Entre os signatários da carta estão nomes conhecidos como Marieta Severo, Giulia Gam e Maria Gadú. A mobilização ganhou força após a prefeitura emitir uma ordem de despejo, estabelecendo um prazo até esta quinta-feira, dia 21, para a desocupação do local. O teatro, que está ocupado há quase dez anos, se tornou um centro cultural vital para a comunidade.
Na última terça-feira, dia 19, houve um confronto entre artistas e a guarda civil, que bloqueou o acesso a um prédio utilizado para armazenar cenários e figurinos. Durante a resistência, os agentes usaram spray de pimenta, e vídeos do incidente rapidamente se espalharam nas redes sociais. A prefeitura, em meio à tensão, decidiu não montar um palco para anunciar um projeto habitacional na área.
Os artistas defendem que o Teatro de Contêiner Mungunzá democratiza o acesso à arte e oferece uma programação contínua para a comunidade, especialmente em uma região marcada pela antiga Cracolândia. Em resposta à situação, o teatro promoverá um show gratuito do projeto Negras Melodias, às 20h, como um ato de resistência contra o despejo.
A atriz Fernanda Torres também se manifestou, enviando uma carta aberta ao prefeito pedindo a permanência do espaço cultural. A mobilização em torno do teatro reflete a importância da arte e da cultura na vida comunitária, especialmente em tempos de crise e incerteza.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. O apoio a iniciativas culturais como o Teatro de Contêiner Mungunzá é fundamental para garantir que espaços de arte e cultura continuem a existir e a beneficiar a comunidade. A participação ativa da população pode ajudar a preservar esses locais essenciais.

Em homenagem aos 105 anos de Elizeth Cardoso, o IMS Paulista realizará apresentações gratuitas nos dias 15 e 16 de julho de 2025, celebrando sua obra com repertório especial. O espetáculo "Elizete Sobe o Morro" contará com a participação de Adriana Moreira e convidadas, além de projeções de imagens do acervo do instituto. Ingressos serão distribuídos uma hora antes do evento.

O governo federal estabeleceu a reserva de 8% das vagas em contratações públicas para mulheres vítimas de violência, incluindo mulheres trans e travestis, priorizando as pretas e pardas. A medida visa fortalecer a proteção e inclusão dessas mulheres no mercado de trabalho.

Estudo com 805 brasileiros de 50 anos revela que a perda auditiva acelera o declínio cognitivo, destacando a urgência de diagnósticos precoces para prevenir demências, como Alzheimer. A pesquisa, liderada por Claudia Suemoto da FM-USP, enfatiza a saúde auditiva como fator de risco modificável.

A 22ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, realizada de 13 a 22 de junho, destacou a representatividade na literatura e atraiu um público recorde, apesar da queda no número de leitores no Brasil. O evento promoveu discussões sobre inclusão e contou com a presença de autores independentes, influenciadores e atividades interativas, refletindo a importância da literatura como ferramenta de transformação social.

Cerca de 9% do Parque do Bixiga será destinado a canteiro de obras da Linha 19-Celeste do Metrô por três anos, com promessa de devolução após a conclusão. A área foi adquirida por R$ 65 milhões em 2024.

O Ministério das Mulheres, em colaboração com a Universidade de Brasília, lançou um curso online sobre o 'Protocolo Não é Não', visando capacitar estabelecimentos para proteger mulheres de assédio e violência. A iniciativa busca promover segurança em espaços de lazer, oferecendo treinamento e um selo de certificação. A professora Débora Diniz destaca a urgência do protocolo, dada a alarmante taxa de feminicídios e assédios no Brasil. A ministra Márcia Lopes enfatiza a importância de disseminar essa informação em todo o país.