A 22ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, realizada de 13 a 22 de junho, destacou a representatividade na literatura e atraiu um público recorde, apesar da queda no número de leitores no Brasil. O evento promoveu discussões sobre inclusão e contou com a presença de autores independentes, influenciadores e atividades interativas, refletindo a importância da literatura como ferramenta de transformação social.
A 22ª edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, realizada entre 13 e 22 de junho, destacou a importância da representatividade na literatura. O evento, que atraiu um público recorde, promoveu uma programação diversificada, incluindo sessões de autógrafos, palestras com autores renomados e experiências interativas. Em um cenário de queda no número de leitores no Brasil, a Bienal se firmou como um festival cultural, atraindo visitantes de todas as idades e interesses.
Segundo a pesquisa Retratos da Leitura, o Brasil conta com aproximadamente 93,4 milhões de leitores, uma redução de quase sete milhões desde 2019. Essa realidade torna eventos como a Bienal ainda mais relevantes, pois proporcionam experiências que podem reverter essa tendência. Tânia Luna, assistente social, expressou sua surpresa com a quantidade de pessoas presentes, ressaltando o papel dos educadores em estimular a participação dos alunos.
A representatividade na literatura foi um dos temas centrais do evento, abordado em palestras e estandes. Autores independentes e editoras buscaram contar suas histórias, promovendo a inclusão de vozes historicamente marginalizadas. Aimee Oliveira, autora presente na Bienal, destacou a importância de oferecer representatividade para que jovens leitores possam se identificar com as narrativas, afirmando que sua experiência de leitura na adolescência foi diferente.
O evento contou com a participação de grandes nomes da literatura, como Ailton Krenak e Chimamanda Adichie, que discutiram questões sociais e culturais. Além disso, editoras voltadas para a causa LGBTQIAPN+ marcaram presença, permitindo que autoras compartilhassem suas experiências e obras. Paula Prata, escritora do livro "O Silêncio da Noite", enfatizou como a escrita sempre foi um canal para expressar suas vivências.
A acessibilidade também foi um tema abordado, com a participação do Fórum de Pessoas com Deficiência de Belford Roxo em uma roda de conversa. Os membros do fórum discutiram a importância de garantir que pessoas com deficiência não sejam apenas espectadores, mas protagonistas nos espaços culturais. Márcia Joviano, representante do grupo, destacou a luta por qualidade de vida e acessibilidade cultural.
A Bienal do Livro, que se consolidou como um marco literário desde sua primeira edição em mil novecentos e oitenta e três, reflete as transformações sociais e a crescente valorização da diversidade na literatura. Em tempos desafiadores, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a leitura e a inclusão cultural, ajudando a reverter a queda no número de leitores e a fortalecer a literatura como um espaço de diálogo e transformação.
A prefeitura anunciou um plano de revitalização urbana que visa melhorar a segurança e a infraestrutura da cidade, com a participação ativa da comunidade em projetos sociais. A iniciativa busca atender às demandas da população por melhorias.
Mães de crianças com síndrome congênita pelo zika se uniram em associações para buscar apoio e melhorias nas políticas públicas, enfrentando desafios financeiros e de saúde após a epidemia de 2015-2016.
O governo de São Paulo lançou o programa SuperAção, que busca tirar 35 mil famílias da pobreza até 2026, oferecendo R$ 150 mensais e atendimento individualizado, sem rivalidade com o Bolsa Família. A secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém, destacou que o SuperAção complementa iniciativas existentes, enquanto o governador Tarcísio de Freitas enfatizou a importância de um programa que vai além da simples transferência de renda.
A Universidade Federal do Ceará homenageou Bergson Gurjão Farias com um diploma post mortem e inaugurou o Espaço Cultural em sua memória, celebrando seu legado na luta contra a ditadura militar.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entrega obras hídricas em Banabuiú e Aracoiaba, beneficiando 280 mil pessoas com um sistema adutor e 1.800 moradores com dessalinização.
Tragédia no Rio Guadalupe, Texas, resultou na morte de 27 meninas e monitoras em enchentes, evidenciando a falta de investimento em sistemas de alarme e serviços meteorológicos. A inação governamental e a promessa não cumprida de financiamento para adaptação às mudanças climáticas são alarmantes.