Aumento alarmante de internações por gripe em crianças no Hospital Regional de Santa Maria revela a gravidade da influenza tipo A, com 60% dos casos em menores de cinco anos. O hospital registrou um crescimento de mais de 147% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, destacando a necessidade urgente de vacinação e cuidados preventivos.

Com a chegada do inverno, o número de casos de gripe tende a aumentar, especialmente entre crianças pequenas, que são mais suscetíveis a doenças respiratórias. Recentemente, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou um aumento alarmante de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com sessenta por cento dos casos ocorrendo em crianças de um a cinco anos. A situação é preocupante, especialmente devido à predominância da influenza tipo A, que é considerada a mais agressiva entre os tipos de vírus.
Um caso emblemático é o de uma criança internada no HRSM, que apresentava febre alta e sintomas gripais persistentes. Após uma semana de tratamento em uma unidade básica de saúde, foi diagnosticada com pneumonia e precisou ser hospitalizada. O pediatra Tiago Moisés dos Santos, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), informa que a recuperação pode levar de sete a dez dias, mas a tosse e o cansaço podem persistir por mais de duas semanas.
Entre janeiro e junho deste ano, o HRSM notificou mil cento e dois casos de SRAG, com setenta e quatro vírgula quatro por cento testando positivo para influenza. O aumento em relação ao mesmo período do ano anterior foi de mais de cento e quarenta e sete por cento. A maioria dos casos graves ocorre em crianças menores de dois anos, especialmente aquelas com comorbidades, como doenças cardíacas ou diabetes.
Os principais sintomas da influenza tipo A incluem febre acima de trinta e oito graus Celsius, tosse seca, dor de garganta, coriza intensa e dor muscular. O tratamento envolve o uso de analgésicos, antitérmicos e, em alguns casos, antivirais. É fundamental que o diagnóstico seja feito precocemente para evitar complicações graves, como pneumonia bacteriana secundária, que pode ocorrer após uma infecção viral.
Medidas de prevenção são essenciais para conter a propagação do vírus. Lavar as mãos frequentemente, usar álcool em gel e evitar contato com pessoas gripadas são algumas das recomendações. A vacinação continua sendo a principal forma de proteção, e é aconselhável que toda a família esteja com a imunização em dia. As vacinas estão disponíveis nas unidades básicas de saúde do Distrito Federal.
Nesta situação, a união da comunidade pode fazer a diferença na vida das famílias afetadas. Projetos que visam apoiar a recuperação de crianças internadas e promover a saúde pública devem ser incentivados pela sociedade civil, garantindo que todos tenham acesso ao tratamento necessário e à prevenção de doenças.

Especialistas destacam a importância do diagnóstico precoce do câncer para melhorar prognósticos e reduzir custos, propondo atualizações nos protocolos de rastreio e uso de inteligência artificial em áreas remotas.

Grupo de alunos da Academia Buriti, sob a orientação do professor Demétrios Júnior, realiza doação de sangue no Hemocentro de Brasília, promovendo solidariedade e saúde.

Pessoas com IMC entre 30 e 35 poderão realizar cirurgia bariátrica com comorbidades, e adolescentes a partir de 14 anos com IMC acima de 40 também estão incluídos nas novas diretrizes do CFM. Essa mudança visa ampliar o tratamento da obesidade e suas complicações.

Mães em período de lactação podem sofrer com a nova "síndrome geniturinária da lactação", que apresenta sintomas semelhantes à menopausa, mas é frequentemente ignorada. A pesquisa destaca a urgência de tratamento e conscientização.

Mais de 300 espirometrias foram realizadas em maio no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com apoio do programa AbraçAR, visando diagnosticar e monitorar doenças respiratórias. A ação é crucial para o tratamento de condições como DPOC e asma.

A doença de Alzheimer, que afeta 60% dos casos de demência no Brasil, tem novos tratamentos promissores, como donanemab e lecanemab, além de um spray nasal em desenvolvimento para combater a proteína tau.