Aumento de internações por dengue em São Paulo preocupa, com 89% dos hospitais relatando crescimento. O perfil dos pacientes e o tempo de internação também mudaram.
Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) entre 25 de março e 7 de abril de 2025 revelou que 89% dos hospitais paulistas notaram um aumento nas internações por dengue. A análise incluiu 97 hospitais, sendo 65% localizados na capital e Grande São Paulo, e 35% no interior do estado. Em comparação com uma pesquisa anterior, realizada entre 13 e 23 de janeiro deste ano, o número de hospitais que relataram aumento nas internações subiu de 66% para 89%.
Apesar do crescimento nas internações, o aumento percentual permanece modesto. Para 76% dos hospitais, o incremento foi de até 5% nas internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), enquanto em janeiro, apenas 31% dos hospitais relataram esse mesmo aumento. O tempo médio de internação em UTI também se alterou, com 79% dos hospitais indicando uma permanência de cinco a dez dias, em comparação com 77% que informaram até quatro dias em janeiro.
Nas internações em leitos clínicos, 44% dos hospitais observaram um aumento de até 5%, e 35% registraram um crescimento de 6% a 10%. Em janeiro, esses números eram de 43% e 8%, respectivamente. O tempo médio de internação clínica também aumentou, com 80% dos hospitais indicando uma permanência de cinco a dez dias, em comparação com 69% que relataram até quatro dias anteriormente.
A faixa etária mais afetada por dengue é a de pacientes entre 30 e 50 anos. O pronto atendimento também apresentou um aumento significativo, com 88% dos hospitais reportando mais casos de pacientes com suspeita de dengue, em contraste com apenas 45% em janeiro. Quando questionados sobre o aumento de pacientes que testaram positivo nos últimos quinze dias, 32% dos hospitais relataram um aumento de até 5%, enquanto 34% indicaram um crescimento de 6% a 10%.
Além da dengue, os hospitais também registraram a presença de outras doenças. Atualmente, 35% dos hospitais reportam outras doenças respiratórias, 32% doenças crônicas e 21% viroses em geral. Em janeiro, os números eram diferentes: 40% para viroses, 25% para doenças respiratórias e 17% para doenças crônicas. O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, destacou que a mudança nas internações pode ser atribuída à transição das estações, com a chegada do outono e inverno.
Com o aumento das internações e a mudança no perfil das doenças, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que ajudem a enfrentar essa situação. Vítimas da dengue e outras doenças podem precisar de assistência e recursos para sua recuperação. A união da comunidade pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam desafios de saúde neste momento.
A OPAS iniciou uma missão técnica na Paraíba para fortalecer a saúde pública, focando na redução da mortalidade materna e no tratamento do câncer. A parceria busca integrar serviços de saúde e otimizar recursos.
O hospital Mont Serrat, em Salvador, é o primeiro do SUS voltado a cuidados paliativos, oferecendo conforto e humanização a pacientes com doenças graves. Relatos de pacientes destacam a qualidade do atendimento e a importância do ambiente familiar.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal firmou contrato de R$ 66,2 milhões com o Hospital Santa Lúcia Gama para oferecer 30 leitos de UTI adulto, visando melhorar a assistência a pacientes críticos no SUS. A medida, com duração inicial de 12 meses, pode ser prorrogada por até 120 meses, e representa um avanço significativo na capacidade de atendimento da rede pública de saúde.
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O Brasil busca certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV, com taxas de infecção abaixo de 2% e incidência em crianças inferior a 0,5 por mil nascidos vivos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca o trabalho conjunto de profissionais e instituições.
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