Aumento de internações por influenza no DF chega a 42% em 2024, com crianças e idosos entre os mais afetados. Especialistas destacam a importância da vacinação e cuidados respiratórios no período de frio e seca.

O clima seco e as quedas de temperatura têm contribuído para o aumento de doenças respiratórias no Distrito Federal (DF). Em 2024, as internações por influenza, popularmente conhecida como gripe, aumentaram em quarenta e dois por cento em comparação a 2023, com um total de cento e trinta registros, ante noventa e um no ano anterior. O infectologista André Bon explica que as temperaturas mais baixas reduzem a produção de muco e desaceleram os cílios que protegem as vias respiratórias, enfraquecendo as defesas naturais do organismo.
Além disso, o aumento do tempo em ambientes fechados e mal ventilados, comuns durante essa época do ano, agrava a situação. O pneumologista Gilmar Zonzin alerta que, além dos vírus, há o risco de infecções bacterianas secundárias, que podem ocorrer após uma contaminação inicial que compromete o sistema imunológico. Ele destaca que crianças, idosos e portadores de doenças crônicas são os grupos mais vulneráveis a essas complicações.
Júlia Marta, mãe de duas crianças com histórico de problemas respiratórios, relata que a situação de sua filha mais nova, que sofre de crises de amigdalite e asma, está mais controlada devido ao acompanhamento médico. Ela enfatiza a importância de cuidados diários, como manter a hidratação e evitar a exposição à poeira. Por outro lado, a cuidadora Tânia Dinis enfrenta desafios maiores com sua neta, que sofre com crises respiratórias frequentes, agravadas pelo clima seco e frio.
Stella Helena, outra criança com bronquite asmática, apresenta sintomas recorrentes nesta época do ano, mas nunca precisou de internação, graças ao cuidado constante de sua mãe. O pneumologista Zonzin recomenda que, durante o período mais seco e frio, as pessoas redobrem os cuidados com a saúde respiratória, especialmente os mais vulneráveis. Medidas simples, como ingerir bastante água, manter os ambientes ventilados e usar umidificadores, podem ajudar a minimizar os efeitos do clima.
A vacinação é considerada uma das principais ferramentas para reduzir o número de internações por doenças respiratórias. O infectologista André Bon ressalta que vacinas seguras e eficazes estão disponíveis contra a influenza, covid-19 e outras infecções respiratórias. Ele destaca a importância da vacina contra o vírus sincicial respiratório, que pode ser administrada em gestantes e idosos, protegendo assim os recém-nascidos e evitando quadros graves de pneumonia.
Nesta situação, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde respiratória e a vacinação. O fortalecimento de projetos voltados para a conscientização e prevenção pode fazer a diferença na vida de muitas famílias que enfrentam os desafios das doenças respiratórias durante o frio e a seca.

Dispositivos vestíveis, como smartwatches, agora monitoram saúde avançada, incluindo ECG e arritmias, permitindo que usuários gerenciem sua saúde ativamente. Especialistas destacam seu potencial transformador no cuidado pessoal.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a vacinação gratuita contra hepatite A para usuários de PrEP durante o show de Lady Gaga na Praia de Copacabana, visando imunizar 80% desse público.

Bella Regina Kupper Gervitz, de 94 anos, faleceu após atendimento inadequado na Prevent Senior, evidenciando a falência do sistema de saúde suplementar e a desumanização no atendimento a idosos.

Aumento de 30% nos casos de doenças respiratórias em Niterói preocupa autoridades e cidadãos. A vacinação contra a gripe é essencial para conter a propagação do vírus e evitar complicações graves.

Desafio do desodorante resulta em tragédia com morte de criança em Ceilândia, levantando preocupações sobre segurança online e a necessidade de monitoramento parental.

Estudo recente na revista Nature apresenta uma artrocentese modificada para tratar a disfunção temporomandibular (DTM), mostrando eficácia na redução de estágios degenerativos da articulação temporomandibular (ATM). O método minimamente invasivo, realizado em Belo Horizonte, promete melhor recuperação e menos complicações.