O Alcoólicos Anônimos (AA) enfrenta um aumento preocupante no alcoolismo entre mulheres no Brasil, com a taxa subindo de 10,5% em 2010 para 15,2% em 2023. A organização intensifica ações de apoio e grupos femininos, refletindo um crescimento de 44,7% na participação delas.
Criado em mil novecentos e trinta e cinco, o Alcoólicos Anônimos (AA) se espalhou por cento e oitenta países, reunindo mais de dois milhões de membros. Recentemente, o grupo enfrentou um aumento alarmante no consumo abusivo de álcool entre mulheres no Brasil, que subiu de dez vírgula cinco por cento em dois mil e dez para quinze vírgula dois por cento em dois mil e vinte e três. Em contrapartida, a taxa entre homens permaneceu estável, variando de vinte e sete por cento a vinte e sete vírgula três por cento.
Dados do relatório Vigitel, do Ministério da Saúde, revelam que cerca de cinco mil mulheres buscaram ajuda através da ação Colcha de Retalhos, que visa oferecer apoio e incentivo à recuperação. Para atender a essa demanda crescente, o AA estabeleceu sessenta e cinco grupos femininos em todo o Brasil, com reuniões semanais, tanto presenciais quanto online. A participação feminina nas reuniões aumentou em quarenta e quatro vírgula sete por cento em comparação ao período pré-pandemia.
Lívia Pires Guimarães, presidente da Junta de Serviços Gerais do AA no Brasil, destaca que o alcoolismo em mulheres muitas vezes permanece invisível. Segundo ela, as mulheres tendem a beber mais em casa, buscando proteção contra agressões e abusos. Além disso, elas frequentemente assumem a responsabilidade pelas atividades domésticas e pelos filhos, o que pode dificultar a busca por ajuda.
A psicóloga Jaira Freixiela Adamczyk, que atua em parceria com o AA, aponta que o estigma associado ao alcoolismo feminino é exacerbado pelo papel social da mulher. Muitas vezes, a sociedade não espera que uma mulher se comporte de maneira irresponsável, o que pode levar a um maior isolamento e dificuldade em buscar apoio. Adamczyk enfatiza a importância das reuniões exclusivas para mulheres, onde elas se sentem mais à vontade para compartilhar experiências e desafios.
Histórias de superação, como a de I.F., que buscou ajuda após perceber que estava negligenciando seus filhos, ilustram a importância do AA. Ao participar de reuniões, ela encontrou apoio e motivação para mudar sua vida, tornando-se uma mãe mais presente e estável financeiramente. A psicóloga Adamczyk ressalta que, embora as reuniões mistas sejam valiosas, o espaço feminino oferece um ambiente de identificação crucial, especialmente no início da recuperação.
Além das questões sociais, o alcoolismo tem efeitos biológicos mais severos nas mulheres, que apresentam maior concentração de álcool no sangue devido à menor proporção de água no corpo. Adamczyk observa que muitas mulheres recorrem ao álcool como forma de lidar com transtornos psiquiátricos, como depressão. Para aquelas que buscam ajuda, a psicóloga recomenda ouvir reuniões online, mesmo sem se identificar, como um primeiro passo para a recuperação. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que ajudem mulheres a superar o alcoolismo e a encontrar novos caminhos para a vida.
A atriz Yohama Eshima, mãe de Tom, diagnosticado com esclerose tuberosa, compartilha sua jornada na maternidade atípica, destacando desafios e a importância da inclusão. Ela busca ser uma voz ativa nas redes sociais.
O projeto Blues nas Escolas inicia em maio de 2025 oficinas de flautas com papel reciclável, gaita e teatro, com a participação da Brazilian Blues Band e professores renomados. A iniciativa visa enriquecer a musicalização nas escolas públicas do Distrito Federal.
Nicole Kidman reafirmou seu compromisso com a igualdade de gênero no cinema durante o jantar Women in Motion em Cannes, onde anunciou ter trabalhado com 27 diretoras nos últimos oito anos. A diretora brasileira Marianna Brennand foi premiada como talento emergente, destacando a necessidade de mais representatividade feminina, já que apenas 13,6% dos filmes de sucesso têm mulheres na direção.
O Brasil enfrenta um grave déficit na assistência psiquiátrica, com uma queda de 53% nos leitos do SUS e um aumento de 19% no setor privado, deixando os mais pobres sem acesso a cuidados adequados. A situação se agrava com o aumento de transtornos mentais pós-pandemia, evidenciando um abismo assistencial que privilegia os ricos.
A Administração Regional do Plano Piloto revogou a Ordem de Serviço nº 83/2025, que restringia o uso de quadras esportivas públicas, após forte oposição da comunidade e conselhos locais. A nova decisão visa promover diálogo e revisão das normas.
A Gerdau abriu inscrições para o programa Gerdau Transforma, que oferece cem vagas gratuitas para mulheres empreendedoras, com capacitação e mentoria de 12 a 16 de maio. O curso visa fortalecer negócios e promover inclusão.