O Banco do Brasil deve entregar até 30 de junho um relatório ao Ministério Público Federal sobre 114 iniciativas de reparação histórica e igualdade racial, incluindo a linha de crédito FCO Quilombo. A reunião recente destacou avanços e a necessidade de maior reconhecimento do papel do banco na escravidão, com novas discussões programadas para aprofundar ações concretas e comunicação transparente.

O Banco do Brasil deve apresentar até o dia 30 de junho um relatório ao Ministério Público Federal (MPF) com atualizações sobre 114 iniciativas focadas na reparação histórica e promoção da igualdade racial. O compromisso foi reafirmado em reunião realizada em 9 de junho, onde representantes do banco destacaram avanços em ações como a linha de crédito FCO Quilombo e um novo programa de letramento racial com 241 vagas.
A reunião, convocada pelo MPF, teve como objetivo discutir o planejamento e a execução das medidas de reparação da escravidão. O procurador Julio Araujo enfatizou que o inquérito do MPF tem acelerado a implementação de ações que estavam em estudo e que o órgão continuará a ser um parceiro na transformação de ideias em políticas concretas.
Durante o encontro, também foi abordada a necessidade de dar maior visibilidade ao reconhecimento histórico do Banco do Brasil, além de separar as ações institucionais voltadas à diversidade daquelas que tratam diretamente da reparação. Novas rodadas de diálogo estão previstas com base nas informações que serão apresentadas no relatório.
O procurador Julio Araujo acrescentou que, apesar dos avanços em políticas internas, é fundamental aprofundar o reconhecimento público do papel histórico do banco na escravidão e desenvolver um programa externo de reparação. O procurador Jaime Mitropoulos destacou a importância de superar o silenciamento histórico com ações concretas e comunicação transparente.
As iniciativas discutidas incluem apoio à reforma agrária em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O banco está se comprometendo a transformar suas ações em políticas que beneficiem a população negra e promovam a igualdade racial.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a reparação e a promoção da igualdade racial. A mobilização em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos que buscam justiça e reconhecimento histórico.

A Caixa Econômica Federal inicia, em 23 de outubro, o pagamento da nova parcela do Incentivo Frequência do Programa Pé-de-Meia, beneficiando 3,2 milhões de estudantes com depósitos em contas Poupança Caixa Tem. O programa visa incentivar a permanência escolar e reduzir desigualdades sociais, oferecendo valores mensais e bônus por desempenho.

O Sebrae lançou o programa Sebrae Delas, que oferece capacitação gratuita para mulheres empreendedoras, com mais de 11 mil vagas em cursos e o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, já premiando cerca de 200 mulheres.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 15.153, que garante CNH gratuita a candidatos do CadÚnico a partir de 11 de agosto de 2025, financiada por multas de trânsito. A medida visa facilitar a mobilidade de famílias de baixa renda.

São Paulo entra em estado de alerta devido à chegada de uma massa de ar polar, com temperaturas previstas de até 5°C. Abrigos e tendas emergenciais serão instalados para acolher a população vulnerável.

O programa Luz para Todos falhou em 2024, conectando apenas 18,4% das unidades previstas, com problemas de qualidade nas instalações, especialmente na Terra Indígena Wawi. O Ministério de Minas e Energia reconheceu as falhas e notificou a concessionária Energisa.

O Censo 2022 indicou apenas 7,3% da população brasileira com deficiência, gerando controvérsias sobre a metodologia utilizada, que excluiu informações cruciais. A invisibilidade social compromete políticas públicas essenciais.