Belém se prepara para a Conferência do Clima da ONU (COP30) em 2025, com a construção da Blue Zone e Green Zone no Parque da Cidade, totalizando R$ 980 milhões em investimentos. O evento promete transformar a cidade.
Belém foi escolhida para sediar a Conferência do Clima da ONU (COP30) em novembro de 2025, em um terreno que abrigou o antigo Aeroclube de Belém, desativado há anos. O espaço de 500 mil metros quadrados está sendo transformado para receber líderes globais e milhares de participantes. As obras incluem a construção da Blue Zone, voltada para negociações oficiais, e da Green Zone, dedicada à participação da sociedade civil, com um investimento total de R$ 980 milhões.
As duas áreas principais da conferência estão sendo erguidas no Parque da Cidade. A Blue Zone ocupará uma área de 160 mil metros quadrados e contará com mais de cem pavilhões modulares, plenárias e escritórios para delegações de quase 200 países. A entrega do espaço está prevista para outubro, mas ajustes finais ocorrerão até a abertura da COP30, em novembro. A Green Zone, por sua vez, será um espaço mais aberto, onde o público poderá interagir com iniciativas em bioeconomia e tecnologias limpas.
A proposta de criar um parque no local do antigo aeroclube já existia antes da escolha de Belém como sede da COP30. O projeto, que venceu um concurso nacional de arquitetura, ficou parado por anos devido à falta de recursos. A confirmação da conferência possibilitou a liberação de bilhões de reais em investimentos, com a mineradora Vale financiando parte significativa das obras através do programa estadual Estrutura Pará.
A professora Olga Lucia Castreghini de Freitas, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destacou que Belém carece de áreas públicas de lazer e que o parque representa um desejo antigo da população. O professor José Júlio Ferreira Lima, também da UFPA, considera a obra uma das mais relevantes em andamento na capital, ressaltando a necessidade de um espaço que atenda à realidade amazônica, com infraestrutura esportiva e cultural.
Embora parte do parque tenha sido aberta ao público em junho, as atividades foram suspensas para a montagem das estruturas da conferência. A entrega final está agendada para 1º de novembro, com cerca de um terço dos pavilhões já concluídos. A Secretaria Extraordinária da COP reconhece que a entrega das estruturas costuma ocorrer em cima da hora, mas parte delas começará a operar em outubro, durante as pré-sessões e a cúpula de líderes.
Após a cúpula, o desafio será a gestão do espaço, que requer integração com o transporte público. O professor José Júlio expressou preocupação com os altos custos de manutenção e a capacidade de gestão institucional. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na criação de espaços que beneficiem a comunidade e promovam a sustentabilidade.
A Carbon2Nature Brasil e a Biomas investem R$ 55 milhões no Projeto Muçununga, que restaurará 1,2 mil hectares de Mata Atlântica na Bahia, gerando 525 mil créditos de carbono em 40 anos. A iniciativa, que envolve o plantio de quase 2 milhões de mudas nativas, promete recuperar a biodiversidade e impulsionar a economia local com a criação de 80 empregos diretos.
Governo brasileiro anuncia 68 obras de segurança hídrica no Nordeste, com investimento de R$ 10,4 bilhões, destacando a Barragem de Oiticica, inaugurada em março.
Dois veleiros sustentáveis, Kat e Aysso, navegarão na Amazônia como laboratórios flutuantes de inovação em energia limpa durante a COP30 em Belém. A iniciativa, em parceria com a WEG e a expedição Voz dos Oceanos, visa promover a transição energética e combater a poluição plástica.
O BNDES se prepara para a COP-30, apresentando iniciativas climáticas como o ProFloresta+ e o Fundo Clima, que já aprovou mais de R$ 10 bilhões em 2024, destacando seu papel no financiamento sustentável.
Uma onça-parda foi capturada por câmeras de segurança em um condomínio em Peruíbe, SP, evidenciando a raridade de sua presença em áreas urbanas. O animal pode ter buscado alimento ou passagem, segundo o instituto Ambiecco. A Prefeitura orienta a não se aproximar do felino e acionar as autoridades. A população de onças-pardas no Brasil é de cerca de 4.000 indivíduos, ameaçados pela urbanização e desmatamento.
Um projeto de compostagem em escolas públicas de Niterói transformou 1.210 quilos de resíduos orgânicos em adubo, com a participação de 169 pessoas, visando expandir a iniciativa para mais instituições. A ação, parte do projeto Ressignifica Niterói, promove a sustentabilidade e a educação ambiental, gerando insumos para reflorestamento e hortas comunitárias.