Em 2023, a L’Oréal Brasil gerou R$ 19,5 bilhões em vendas e sustentou 43 mil empregos, impactando 240 mil pessoas com programas sociais focados em mulheres em vulnerabilidade. A empresa destaca a diversidade como motor de inovação e inclusão.

O setor de beleza no Brasil, reconhecido por sua relevância econômica, gerou R$ 19,5 bilhões em vendas em 2023, sustentando mais de 43 mil empregos. A L’Oréal, líder mundial do segmento, encomendou um estudo da consultoria francesa Asterès que revelou o impacto significativo da empresa no país. Aproximadamente 3 mil empregos são diretos, enquanto o efeito multiplicador resulta em cerca de 14 postos indiretos para cada vínculo formal na companhia.
Patrick Sabatier, diretor de Relações Corporativas e Engajamento do Grupo L’Oréal no Brasil, destacou a força e resiliência do setor, que se beneficia da diversidade brasileira. O Brasil, quarto maior mercado de beleza do mundo, é um dos sete hubs globais de pesquisa e inovação da L’Oréal, aproveitando a pluralidade de sua população para desenvolver produtos que atendem a diferentes tons de pele e tipos de cabelo.
A indústria de beleza também desempenha um papel crucial na inclusão social. A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) aponta que o setor gerou mais de sete milhões de empregos em manufatura, varejo e serviços. Muitas mulheres encontram no setor uma oportunidade de formalização profissional, contribuindo para a autonomia financeira.
O Grupo L’Oréal opera quatro unidades principais no Brasil, incluindo um centro de pesquisa e inovação no Rio de Janeiro e uma fábrica em São Paulo, que produziu mais de 400 milhões de itens no último ano. Essa estrutura robusta fortalece uma ampla rede de fornecedores e profissionais autônomos, impulsionando a economia local.
Desde 2020, a L’Oréal implementou programas sociais que impactaram mais de 240 mil pessoas, com foco em mulheres em situação de vulnerabilidade. Iniciativas como o programa StandUp, que combate o assédio, e o projeto Escolas de Beleza, que formou 3,6 mil mulheres, são exemplos do compromisso da empresa com a inclusão e empoderamento social.
Essas ações fazem parte do plano global L’Oréal Para o Futuro, que estabelece metas de impacto ambiental e social. O setor de beleza, muitas vezes considerado supérfluo, revela-se essencial para a economia e a vida das pessoas. A união da sociedade civil pode ser um caminho para apoiar e expandir essas iniciativas, promovendo oportunidades e transformação social.

Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) aponta que Niterói investiu menos de 1% do orçamento entre 2018 e 2021 em ações de equidade de gênero e raça, evidenciando desigualdades regionais. A análise revelou que apenas 73 das 370 ações do Plano Plurianual abordaram esses temas, com apenas R$ 131 milhões executados. A região das Praias da Baía recebeu R$ 57,3 milhões, enquanto a região Norte, com maior população negra e periférica, recebeu apenas R$ 7,9 milhões. A Secretaria Municipal de Planejamento contestou a metodologia do estudo, alegando que as políticas são transversais.

A mobilidade social no Brasil é alarmantemente baixa, com apenas 2,5% das crianças nascidas entre os 20% mais pobres alcançando os 20% mais ricos, segundo o Atlas da Mobilidade. A desigualdade persiste, especialmente no Norte e Nordeste, onde mais de 75% permanecem na mesma classe social dos pais.

Mulheres empreendedoras estão conquistando autonomia e escalando negócios com a automação acessível, superando desigualdades históricas em atendimento e vendas. Luiz Santos, da Unnichat, destaca que ferramentas intuitivas permitem que elas gerenciem operações de forma eficiente, reduzindo a necessidade de grandes equipes e promovendo um impacto transformador.

Areia, na Paraíba, busca se destacar na produção de café arábica, com estudos da UFPB mostrando resultados promissores. Produtores locais, como Guimarin Toledo, ampliam a produção e alunos lançam a marca Grãos da Parahyba.

Em 2024, o Gasto Social com Crianças e Adolescentes caiu após cortes orçamentários, apesar do aumento anterior. Ipea e Unicef alertam para a urgência de priorizar investimentos sociais em tempos de ajuste fiscal.

A Praça dos Três Poderes foi o cenário da celebração do Dia Mundial da Diversidade Cultural, com música, oficinas e debates, promovendo intercâmbio cultural e inclusão. O evento, organizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e o Supremo Tribunal Federal (STF), destacou artistas como Maria Gadú e Diogo Nogueira, além de stands de embaixadas. A programação envolveu alunos da rede pública e enfatizou a importância da diversidade cultural para a democracia.