Em 2024, o Gasto Social com Crianças e Adolescentes caiu após cortes orçamentários, apesar do aumento anterior. Ipea e Unicef alertam para a urgência de priorizar investimentos sociais em tempos de ajuste fiscal.
Desde dois mil e dezenove, os investimentos federais em políticas voltadas para crianças e adolescentes têm apresentado crescimento. No entanto, o montante de R$ 246 bilhões registrado em dois mil e vinte e três ainda é insuficiente para enfrentar problemas sérios, como os 28,8 milhões de jovens que vivem em situação de pobreza multidimensional e a meta de 50% de crianças em creches, sendo que atualmente apenas 38,7% estão matriculadas.
Em dois mil e vinte e quatro, o Gasto Social com Crianças e Adolescentes (GSCA) sofreu uma queda significativa devido a cortes orçamentários, após um pico em dois mil e vinte e três. O estudo “Gasto Social com Crianças e Adolescentes no Orçamento Federal 2019–2024”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), revelou que o GSCA evoluiu de R$ 131 bilhões em dois mil e dezenove para R$ 261 bilhões em dois mil e vinte e três, mas caiu para R$ 241 bilhões no ano seguinte.
Esse investimento representa 3,3% do Orçamento Geral da União e 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em dois mil e dezenove, aumentando para 4,9% e 2% respectivamente em dois mil e vinte e três. O GSCA é composto por gastos específicos, que incluem políticas públicas voltadas exclusivamente para crianças e adolescentes, e gastos ampliados que beneficiam outros segmentos da população, como programas de transferência de renda e saneamento.
Os principais grupos de investimento são assistência social, educação e saúde. A educação, que superou a saúde em dois mil e vinte e dois, recebeu diversos investimentos emergenciais durante a pandemia de Covid-19. Apesar do crescimento recente, o GSCA ainda está em um patamar que não é suficiente para resolver os problemas sociais do Brasil, com a pobreza multidimensional atingindo 55,9% das crianças e adolescentes em dois mil e vinte e três.
Enid Rocha, técnica de planejamento e pesquisa do Ipea, destacou que o gasto ainda é muito reduzido em relação ao PIB e ao orçamento total. Ela também mencionou que o Brasil está passando por um envelhecimento populacional, o que torna ainda mais urgente o investimento em crianças e adolescentes, que serão a força de trabalho do futuro. A redução do GSCA em dois mil e vinte e quatro é atribuída a bloqueios e contingenciamentos orçamentários, afetando a execução de gastos nos ministérios da Educação e da Saúde.
O estudo conclui que é essencial que os ministérios identifiquem quais faixas etárias são beneficiadas por cada ação no planejamento orçamentário, para melhorar a transparência e a efetividade das políticas públicas. Em tempos de crise financeira, é fundamental priorizar os investimentos sociais voltados à infância e adolescência. A união da sociedade civil pode ser um caminho para apoiar iniciativas que garantam os direitos e o desenvolvimento das crianças e adolescentes no Brasil.
A ARCEF, em colaboração com a Secretaria Executiva de Políticas Sociais e o Jardim Zoológico de Brasília, distribuiu alimentos aos permissionários impactados pela interdição do zoológico devido à influenza aviária. A entrega incluiu 35 cestas básicas e 70 quilos de carne suína, em resposta a um pedido de ajuda da Associação dos Permissionários Pipoqueiros. A situação financeira dos ambulantes é crítica, e a ação visa amenizar as dificuldades enfrentadas.
Durante a 15ª edição do Fórum Nacional, o Instituto Oncoguia revelou que 69% dos hospitais do SUS não têm protocolos clínicos adequados para o tratamento do câncer, destacando desigualdades alarmantes. O estudo, realizado entre setembro de 2023 e janeiro de 2024, analisou 95 hospitais e concluiu que nenhum oferece todas as terapias recomendadas. O manifesto lançado pede melhorias urgentes, como gestão de filas mais humana e acesso a diagnósticos e tratamentos em prazos adequados.
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, inaugurou o Espaço Acolher, um centro de atendimento humanizado para mulheres vítimas de violência e seus autores. A unidade, com equipe especializada, visa promover a conscientização e proteção das vítimas, destacando a importância de políticas públicas eficazes.
Nesta sexta-feira, 27, a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento da parcela de junho do Bolsa Família, com valor médio de R$ 666,01, e do Auxílio Gás, fixado em R$ 108. O programa alcançará 20,49 milhões de famílias, com um investimento total de R$ 13,63 bilhões.
O 38º Congresso do Conasems, em Belo Horizonte, destaca R$ 834 milhões para reduzir filas no SUS e fortalecer a atenção primária, com apoio da OPAS e do Ministério da Saúde. A união é essencial para garantir saúde equitativa.
O MPDFT realiza o seminário “Protocolo pela Vida” em 19 e 20 de maio, visando acolher vítimas de trânsito e discutir soluções para a violência nas vias. O evento reúne especialistas e instituições para promover mudanças significativas.