A mobilidade social no Brasil é alarmantemente baixa, com apenas 2,5% das crianças nascidas entre os 20% mais pobres alcançando os 20% mais ricos, segundo o Atlas da Mobilidade. A desigualdade persiste, especialmente no Norte e Nordeste, onde mais de 75% permanecem na mesma classe social dos pais.

No Brasil, a mobilidade social é alarmantemente baixa, especialmente para aqueles que nascem em famílias de baixa renda. O Atlas da Mobilidade, elaborado pelo Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), revela que apenas 2,5% das crianças oriundas dos 20% mais pobres conseguem alcançar a faixa dos 20% mais ricos ao se tornarem adultas. Esse dado coloca o Brasil em uma posição desfavorável em comparação a outros países, onde a mobilidade social é significativamente maior.
A pesquisa indica que, na Região Sul, os filhos de famílias com rendimento na metade inferior têm 41% de chance de permanecer na mesma classe social, com apenas 3% conseguindo ascender aos 10% mais ricos. No Norte e Nordeste, a situação é ainda mais crítica, com mais de 75% das crianças não conseguindo mudar de classe social, e apenas 1,3% alcançando o topo. No Brasil como um todo, os números são de 66% e 1,8%, respectivamente.
O estudo destaca que a educação de qualidade é um fator crucial para a mobilidade social. Os filhos de famílias mais ricas têm acesso a uma educação superior, o que os coloca em vantagem no mercado de trabalho. Mesmo com a escolarização aumentando desde a década de 1980, os salários reais de quem possui diploma de ensino superior não têm acompanhado essa evolução, resultando em uma situação onde a formação acadêmica não garante mais a ascensão social.
Alan Krueger, economista-chefe da Casa Branca durante o governo Barack Obama, introduziu o conceito de “grande curva de Gatsby”, que relaciona desigualdade de renda à dificuldade de ascensão social. Em sociedades com grandes disparidades, a estratificação social se intensifica, criando um ciclo vicioso onde ricos e pobres vivem em realidades distintas que se reforçam mutuamente.
Além disso, o estudo aponta que a baixa mobilidade social gera consequências graves, como injustiça social, insegurança pública e ineficiência econômica. A falta de oportunidades iguais para todos, independentemente do estrato social, perpetua um sistema que favorece os privilegiados e marginaliza os menos favorecidos.
Diante desse cenário, é urgente que a sociedade civil se mobilize para promover mudanças significativas, especialmente na educação pública. A melhoria da qualidade do ensino pode ser um passo fundamental para garantir que todos tenham as mesmas oportunidades. Nessa luta, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a romper com o ciclo da desigualdade e construir um futuro mais justo.

O Rio de Janeiro, capital do petróleo no Brasil, se destaca na transição energética com um debate promovido pelo GLOBO sobre diversificação da matriz energética e investimentos sustentáveis. O evento reunirá especialistas e autoridades no dia cinco de agosto, abordando oportunidades econômicas e desafios para reduzir a dependência de combustíveis fósseis.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) do Brasil impôs restrições ao uso de bloqueadores hormonais e cirurgias de transição para pessoas trans, gerando preocupações sobre a saúde mental dessa população. Pesquisadores alertam que essas medidas podem resultar em retrocessos significativos nos cuidados de saúde e na pesquisa científica, afetando especialmente jovens trans e suas famílias.

Empresas como Toyota, Nissan, John Deere e McDonald's reafirmam seu compromisso com programas de diversidade e inclusão no Brasil, mesmo diante de mudanças nos EUA. A executiva da Vale, Catia Porto, enfrenta críticas, mas defende a importância da diversidade.

Hugo Motta, presidente da Câmara, formou comissão para regulamentar trabalho em aplicativos, visando direitos de motoristas e entregadores. Propostas de lei em discussão buscam assegurar direitos trabalhistas.

O Mimo Festival retorna ao Rio de Janeiro com uma programação gratuita e diversificada, incluindo shows de artistas renomados e rodas de conversa, até o dia 21. O evento busca promover a cultura popular e a união entre diferentes públicos.
A insegurança alimentar no Brasil caiu de 33 milhões em 2022 para 8 milhões em 2023, impulsionada por políticas sociais como o relançamento do Bolsa Família e aumento de recursos para assistência. A situação ainda revela contradições, com milhões sem acesso a alimentos frescos, destacando a necessidade de repensar o modelo produtivo e fortalecer a agricultura familiar.