A insegurança alimentar no Brasil caiu de 33 milhões em 2022 para 8 milhões em 2023, impulsionada por políticas sociais como o relançamento do Bolsa Família e aumento de recursos para assistência. A situação ainda revela contradições, com milhões sem acesso a alimentos frescos, destacando a necessidade de repensar o modelo produtivo e fortalecer a agricultura familiar.
O Brasil, apesar de ser um dos maiores produtores e exportadores de grãos do mundo, ainda enfrenta sérios problemas de segurança alimentar. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que, entre 2021 e 2023, aproximadamente 8,4 milhões de brasileiros passaram fome, o que corresponde a 3,9% da população. Essa situação paradoxal persiste, mesmo com a produção agrícola voltada em grande parte para exportação, o que levanta preocupações sobre o abastecimento interno.
Recentemente, a insegurança alimentar grave no Brasil teve uma queda significativa, passando de 33 milhões de pessoas em 2022 para 8 milhões em 2023. Essa redução é atribuída a políticas públicas, como o relançamento do Bolsa Família, que agora oferece benefícios adicionais por criança nas famílias, e ao aumento de recursos para programas de assistência, como a merenda escolar e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Especialistas apontam que a crise de 2014 a 2016 e a pandemia agravaram a situação, levando a um aumento da fome. O ex-diretor-geral da FAO-ONU, José Graziano, destaca que políticas macroeconômicas, como a valorização do salário mínimo e incentivos à agricultura familiar, foram fundamentais para a redução da fome no passado. Contudo, a falta de recursos e a deterioração do poder de compra dos mais pobres continuam a ser desafios significativos.
Além disso, a produção agrícola brasileira tem se concentrado em commodities como soja e milho, que são majoritariamente destinadas ao mercado externo. Isso levanta questões sobre a capacidade do Brasil de garantir a segurança alimentar interna. A presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recine, defende um reequilíbrio na produção, com investimentos em alimentos básicos, como arroz e feijão, que são essenciais para a dieta da população.
Embora o Brasil tenha uma vasta produção agrícola, muitas regiões ainda enfrentam a falta de alimentos frescos, criando os chamados "desertos alimentares". Em torno de 25 milhões de brasileiros vivem nessas áreas, onde o acesso a frutas e verduras é limitado. A falta de uma alimentação saudável está diretamente relacionada ao aumento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, especialmente entre os mais pobres.
O governo federal tem a meta de erradicar a fome até 2026, com estratégias que incluem a ampliação do Cadastro Único (CadÚnico) para incluir mais pessoas em risco de insegurança alimentar. Essa mobilização é crucial para garantir que as políticas públicas alcancem aqueles que mais precisam. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a ter acesso a alimentos saudáveis e a uma vida digna.
Dados do IBGE indicam leve queda na informalidade no Brasil, que permanece em 38% da população ocupada. Especialistas alertam para a necessidade de políticas públicas que incentivem a formalização e protejam trabalhadores.
O Nupens, da USP, lidera pesquisas que moldam políticas de saúde no Brasil, como o Vigitel e o NutriNet Brasil, que investiga os efeitos da alimentação na saúde de 200 mil brasileiros. O NutriNet Brasil, iniciado em 2020, visa entender o impacto do consumo de ultraprocessados na saúde, com acompanhamento de participantes em todo o país. A iniciativa busca promover intervenções para melhorar hábitos alimentares e reduzir doenças crônicas.
Nova resolução do Conselho Federal de Biologia regulamenta a profissão de ecólogo no Brasil, permitindo atuação com respaldo técnico e ético na conservação ambiental. A Associação Brasileira de Ecólogos celebra a conquista.
Professora da USP, Nadya Araújo Guimarães, destaca a urgência de políticas que protejam cuidadores no Brasil, especialmente mulheres negras, em colóquio sobre a "crise do cuidado".
Lançamento do programa Incentiva DF no Museu Nacional da República oferecerá bolsas mensais de R$ 200 a jovens de 15 a 18 anos, promovendo autonomia e inserção no mercado de trabalho.
Vereador Leniel Borel homenageia garis que resgataram bebê do lixo, destacando a importância da entrega voluntária de crianças e a esperança que a bebê Vitória representa.