Nos últimos cinco anos, o mercado de beleza no Brasil tem se adaptado às necessidades de mulheres negras, oferecendo uma gama diversificada de produtos para cabelos crespos e pele negra. Movimentos sociais e a crescente demanda por inclusão impulsionaram essa transformação, refletindo uma mudança significativa nas tendências de consumo.

A inclusão de mulheres negras no mercado de beleza, que avançava lentamente desde os anos 2000, ganhou força nos últimos cinco anos. A dificuldade em encontrar produtos adequados para cabelos crespos e pele negra foi superada com a ampliação da oferta no setor. Hoje, as consumidoras têm acesso a uma variedade de produtos, como bases para pele negra e protetores solares que não deixam resíduos esbranquiçados. Essa transformação é atribuída a movimentos sociais liderados por mulheres negras, que agora definem suas preferências e necessidades.
O movimento Black Lives Matter, iniciado em 2020, impulsionou a aceitação dos cabelos naturais e a transição capilar, refletindo uma mudança global nas tendências de consumo. Wagner Azambuja, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Unilever Brasil, destaca que essa evolução é uma resposta a uma demanda crescente por diversidade e inclusão. As marcas estão se adaptando para atender a essa nova realidade, oferecendo produtos que respeitam a identidade e o estilo das consumidoras.
Empresas como o Grupo Boticário e L'Oréal têm investido em pesquisas para entender as necessidades específicas de suas consumidoras. Clarice Sasson, diretora do Grupo Boticário, menciona que a co-construção de produtos com as consumidoras é essencial. A empresa realiza censos para mapear características da população, garantindo que suas linhas de maquiagem e cuidados atendam à diversidade de tons de pele e tipos de cabelo.
O Brasil, sendo o quarto maior mercado de produtos capilares, é visto como um laboratório para inovações. Eduardo Brito Paiva, diretor de diversidade do Grupo L'Oréal, afirma que a companhia desenvolve produtos com um olhar afrocentrado, considerando que 56% da população se autodeclara preta ou parda. A pesquisa revelou um aumento de 23% no desejo por cabelos naturais entre 2018 e 2022, o que orienta as estratégias de desenvolvimento de produtos.
As inovações também incluem testes de eficiência que simulam condições reais, como vento e umidade. O Grupo Boticário e a L'Oréal têm centros de pesquisa que mapeiam técnicas de finalização de cabelo usadas por mulheres negras. Essas iniciativas visam criar produtos que atendam às necessidades específicas de cada tipo de cabelo, promovendo a inclusão e a representatividade no mercado.
Além disso, a Natura tem se empenhado em desenvolver produtos que evitem resíduos esbranquiçados, especialmente em protetores solares. Tatiana Ponce, diretora de marketing da Natura, destaca a importância de atender a essa demanda. Projetos que visam o bem-estar de mulheres negras, como o Dandara, são exemplos de como a indústria pode se adaptar e inovar. A união em torno dessas causas pode gerar um impacto significativo, promovendo a inclusão e a diversidade no mercado de beleza.

Pediatra do Hospital Regional de Santa Maria, Thiago Moisés dos Santos, se fantasia de super-herói para acolher crianças e humanizar o atendimento, reduzindo o medo do ambiente hospitalar.

Após a viralização de um vídeo sobre a adultização de crianças, o PL 2628/2022, que visa proteger a infância na internet, pode ser votado na próxima quarta-feira. O presidente da Câmara, Hugo Motta, se comprometeu a acelerar sua tramitação.

O Hospital Mont Serrat, primeiro de cuidados paliativos do SUS, completou seis meses com mais de 700 atendimentos e 57 leitos ocupados. A unidade, que atende pacientes em estado crítico, é uma parceria entre os governos da Bahia e Federal.

O Programa Mais Médicos atingiu um recorde de 45.792 inscrições para 3.064 vagas, com 93% dos candidatos sendo brasileiros. O foco é fortalecer a saúde em áreas vulneráveis do Brasil.

Em 2023, 26,7% da população brasileira vive em cidades com desenvolvimento baixo ou crítico, afetando 57 milhões de pessoas. O Amapá é o estado mais crítico, com 100% da população em condições insatisfatórias.

O governo Lula, por meio da ministra Gleisi Hoffmann, apoiará o projeto de lei de Alessandro Vieira sobre exploração digital de crianças, enviando propostas complementares para fortalecer a proteção infantil nas redes sociais.