O Programa Mais Médicos atingiu um recorde de 45.792 inscrições para 3.064 vagas, com 93% dos candidatos sendo brasileiros. O foco é fortalecer a saúde em áreas vulneráveis do Brasil.
O Programa Mais Médicos alcançou um novo marco ao registrar 45.792 inscrições para 3.064 vagas disponíveis, o maior número desde sua criação em dois mil e treze. De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente existem 28 mil vagas ativas, das quais 25 mil já foram preenchidas. O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço, destacou a importância do programa, que visa levar médicos a áreas vulneráveis e oferece especialização em Medicina de Família e Comunidade aos participantes.
Entre os candidatos, 93% são brasileiros, totalizando 42.383 inscritos. Destes, 25.594 possuem registro profissional no Brasil, enquanto 16.789 são formados no exterior. Além disso, há 3.309 candidatos estrangeiros habilitados para exercer a medicina no país. O edital prioriza médicos brasileiros registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM), permitindo que as vagas remanescentes sejam ocupadas por profissionais formados no exterior ou estrangeiros com Registro do Ministério da Saúde (RMS).
Os resultados das inscrições serão divulgados no próximo dia 27, e as vagas serão distribuídas em 1.618 municípios e 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo é fortalecer a atenção primária e o atendimento em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social. Atualmente, o programa atende cerca de 63,3 milhões de brasileiros, com 25 mil médicos atuando em mais de 4,5 mil municípios.
Desde sua expansão no novo governo Lula, o programa superou a marca de 20 mil profissionais no final de dois mil e vinte e três e continua a crescer. Dados da edição de dois mil e vinte e cinco da Demografia Médica indicam que o Brasil conta com 635.706 médicos, mas a distribuição ainda é desigual. Nos últimos cinco anos, o país ganhou 116,5 mil novos médicos, alcançando uma média de 2,98 profissionais por mil habitantes.
Embora a média nacional esteja em ascensão, a disparidade é evidente, com o Distrito Federal apresentando uma taxa de 6,28 médicos por mil habitantes, enquanto o Maranhão possui apenas 1,27. Essa desigualdade ressalta a importância de iniciativas como o Programa Mais Médicos, que busca levar assistência médica a locais que enfrentam escassez de profissionais de saúde.
Em um cenário onde a saúde é um direito fundamental, a mobilização da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar a melhoria da assistência médica em regiões carentes são essenciais e podem ser impulsionados por ações coletivas. A união em torno de causas sociais pode transformar a realidade de muitos brasileiros que necessitam de cuidados médicos adequados.
O STF analisa a constitucionalidade da Resolução nº 487 do CNJ, que determina tratamento em liberdade para pessoas com transtornos mentais em conflito com a lei, em meio a condições precárias nos manicômios. A desinstitucionalização avança lentamente, com mais de duas mil pessoas ainda internadas.
A antiga sala de cinema Cine Paissandu, agora um estacionamento, será revitalizada pela artista Manoela Cezar com projeções de imagens de estradas, evocando sua história e os fantasmas do passado. Essa intervenção artística promete resgatar a memória cultural do espaço, que já foi um ícone da cidade, enquanto destaca o abandono que assola a região.
Em Taguatinga, praças como a do Bicalho e do DI são essenciais para a convivência comunitária, mas moradores pedem eventos culturais e melhorias na infraestrutura. A valorização desses espaços pode impulsionar o comércio local.
O Brasil se destaca na pesquisa clínica, ocupando a liderança na América Latina, mas enfrenta desafios como a falta de conhecimento da população e a lentidão regulatória. A SBPPC projeta um crescimento significativo no setor, com a possibilidade de o país alcançar a décima posição global em estudos clínicos, beneficiando milhares de pacientes e movimentando bilhões na economia.
Jessica Tauane compartilha sua vivência com hidradenite supurativa (HS), doença que afeta 0,41% da população brasileira. O dermatologista João Vitor Perez destaca a importância do diagnóstico precoce e opções de tratamento.
Ministério da Saúde investirá em pós-graduação médica em áreas carentes, como patologia clínica e oncologia, e criará o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) para melhorar a formação de médicos.