O Beto Carrero World anunciou o fechamento do zoológico "Mundo Animal", priorizando o bem-estar dos animais e alinhando-se a novas diretrizes de preservação. A decisão é celebrada por ativistas e reflete uma mudança significativa na relação do parque com a fauna.

O Beto Carrero World, parque de diversões brasileiro, anunciou em 27 de agosto de 2025 a desativação do seu zoológico, conhecido como “Mundo Animal”. A decisão foi comunicada por meio de uma publicação no Instagram, onde a empresa destacou que a medida visa proporcionar um ambiente mais próximo do habitat natural dos animais. O parque enfatizou que a iniciativa reflete um compromisso com o bem-estar animal, que se tornou uma prioridade ao longo dos anos.
Na mensagem, o parque ressaltou que o “Mundo Animal” foi criado com respeito e carinho pelo fundador Beto Carrero, e que a equipe sempre se dedicou à preservação das espécies. Um vídeo institucional também foi divulgado, explicando que as diretrizes de bem-estar animal evoluíram significativamente desde a fundação do parque, há 32 anos, quando as normas eram menos rigorosas.
A coordenadora do “Mundo Animal”, Katia Cassaro, afirmou que a presença de animais em um parque multitemático como o Beto Carrero não é mais viável. Segundo ela, a equipe já vinha considerando a situação há algum tempo e concluiu que a convivência dos animais com outras atrações não era adequada. Essa reflexão se intensificou após críticas de ativistas sobre as condições em que os animais eram mantidos.
O parque já havia enfrentado críticas de ativistas do direito animal, como Luisa Mell, que se opôs a projetos que poderiam causar estresse aos animais. Em 2017, o biólogo Anderson Valle denunciou as condições inadequadas em que os animais eram mantidos, levando o Ministério Público de Santa Catarina a exigir melhorias. Essas situações evidenciam a crescente pressão social por melhores condições de vida para os animais.
Após o anúncio do fechamento do zoológico, Luisa Mell expressou sua satisfação e se colocou à disposição para ajudar na realocação dos animais em santuários confiáveis. O CEO do Beto Carrero World, Alex Murad, lembrou a forte conexão do fundador com os animais, destacando que a relação de amor e respeito sempre foi uma marca do parque.
Com a crescente proibição do uso de animais em apresentações artísticas em diversos estados brasileiros, a decisão do Beto Carrero World se alinha a uma mudança de paradigma em relação ao tratamento de animais. Essa transformação pode inspirar a sociedade a apoiar iniciativas que promovam o bem-estar animal e a preservação das espécies, mostrando que a união em torno de causas sociais é fundamental para um futuro mais ético e sustentável.

A COP 30 em Belém enfrenta desafios significativos, com Tasso Azevedo alertando sobre a contradição entre a busca por um plano de eliminação de combustíveis fósseis e o interesse do Brasil em explorar petróleo na Margem Equatorial.

Estudo da Universidade de Rochester revela que substâncias químicas "eternas", como PFAS, podem prejudicar mais o desenvolvimento cerebral de meninos, aumentando diagnósticos de autismo e TDAH. Pesquisadores alertam para a necessidade de regulamentações rigorosas.

O Brasil perdeu 111,7 milhões de hectares de áreas naturais entre 1985 e 2024, reduzindo a vegetação nativa de 80% para 65%, com a agropecuária como principal responsável. O MapBiomas alerta para a urgência de políticas que equilibrem produção agrícola e preservação ambiental.

Jabuti ferido é resgatado na Floresta Nacional de Brasília após queimadas. O animal, com casco queimado, recebe tratamento inovador com pele de tilápia no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre.

Audiência pública em 16 de agosto definirá novas Unidades de Conservação na Baixada de Jacarepaguá, visando a proteção ambiental e gestão do Corredor Azul, com quatro áreas propostas. A iniciativa busca enfrentar desafios de urbanização e ocupações irregulares.

Em Arraial do Cabo, uma embarcação colidiu com uma baleia, gerando indignação entre os turistas. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o ICMBio investigam o caso, mas não há ferimentos graves registrados na baleia.