O BNDES destinou até R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para o projeto Manejo Integrado do Fogo, focando na prevenção e combate a incêndios no Cerrado e Pantanal, expandindo sua atuação além da Amazônia.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação da destinação de até R$ 150 milhões em recursos não reembolsáveis do Fundo Amazônia. Essa quantia será utilizada para ações de prevenção e combate a incêndios florestais nos biomas Cerrado e Pantanal. O projeto, denominado Manejo Integrado do Fogo, foi desenvolvido em colaboração entre diversos ministérios, sendo apresentado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Essa iniciativa marca um passo significativo, pois representa a primeira vez que o Fundo Amazônia destina recursos para enfrentar incêndios em biomas que não pertencem à Amazônia Legal. O foco do projeto é implementar estratégias eficazes para mitigar os impactos dos incêndios, que têm se tornado cada vez mais frequentes e devastadores nessas regiões.
O Fundo Amazônia, que é gerido pelo BNDES, tem como principal objetivo financiar projetos que promovam a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. A coordenação do fundo está sob a responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que busca garantir a eficácia das ações implementadas.
Os incêndios florestais, especialmente nos biomas Cerrado e Pantanal, têm causado danos irreparáveis ao meio ambiente, afetando a biodiversidade e contribuindo para a mudança climática. A aprovação deste projeto é um passo importante para enfrentar essa problemática, oferecendo recursos que podem ser utilizados em ações de prevenção e combate a incêndios.
Além de combater os incêndios, o Manejo Integrado do Fogo também visa promover a conscientização sobre a importância da preservação dos biomas. A participação da sociedade civil é fundamental para o sucesso dessas ações, que dependem do engajamento de todos para serem efetivas.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade, pois a união em torno de causas ambientais é essencial para garantir um futuro sustentável. Mobilizações em prol de projetos que visam a preservação do meio ambiente podem fazer a diferença na luta contra os incêndios e na proteção dos nossos biomas.

Em 2024, a Amazônia e a Mata Atlântica sofreram incêndios devastadores, queimando 30 milhões de hectares, o pior registro em quatro décadas, com um aumento de 62% em relação à média histórica. A Floresta Atlântica perdeu mais de 1 milhão de hectares, enquanto a Amazônia sozinha respondeu por 15 milhões de hectares queimados. A Terra Indígena Utiatiti, em Mato Grosso, foi severamente afetada, com mais de 2 milhões de hectares destruídos. A maioria dos incêndios ocorreu entre agosto e outubro, durante a estiagem.

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abandonou sessão no Senado em meio a debates acalorados sobre a pavimentação da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, gerando preocupações ambientais e políticas.

Estudo da UFRJ revela que 90% das áreas adequadas para o boto-cinza no estuário de Sepetiba e Ilha Grande estão sob pressão de atividades humanas. A pesquisa pede ações integradas para a conservação da espécie ameaçada.

A edição de 2025 do WSL Layback Pro Prainha, de 9 a 13 de julho, terá status QS 4000, atraindo surfistas e famílias com atividades diversas e premiação de US$ 60 mil. O evento promove também a preservação ambiental.

A Polícia Militar do Distrito Federal resgatou quatro pássaros da espécie baiano em Riacho Fundo II, autuando o responsável por crime ambiental. As aves serão reabilitadas para possível soltura.

Cientista Marina Hirota lidera pesquisa sobre umidade na Amazônia, revelando que 40% da água é reciclada entre julho e outubro, e que o desmatamento impacta a umidade e provoca secas extremas.