O BNDES destinou até R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para o projeto Manejo Integrado do Fogo, focando na prevenção e combate a incêndios no Cerrado e Pantanal, expandindo sua atuação além da Amazônia.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação da destinação de até R$ 150 milhões em recursos não reembolsáveis do Fundo Amazônia. Essa quantia será utilizada para ações de prevenção e combate a incêndios florestais nos biomas Cerrado e Pantanal. O projeto, denominado Manejo Integrado do Fogo, foi desenvolvido em colaboração entre diversos ministérios, sendo apresentado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Essa iniciativa marca um passo significativo, pois representa a primeira vez que o Fundo Amazônia destina recursos para enfrentar incêndios em biomas que não pertencem à Amazônia Legal. O foco do projeto é implementar estratégias eficazes para mitigar os impactos dos incêndios, que têm se tornado cada vez mais frequentes e devastadores nessas regiões.
O Fundo Amazônia, que é gerido pelo BNDES, tem como principal objetivo financiar projetos que promovam a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. A coordenação do fundo está sob a responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que busca garantir a eficácia das ações implementadas.
Os incêndios florestais, especialmente nos biomas Cerrado e Pantanal, têm causado danos irreparáveis ao meio ambiente, afetando a biodiversidade e contribuindo para a mudança climática. A aprovação deste projeto é um passo importante para enfrentar essa problemática, oferecendo recursos que podem ser utilizados em ações de prevenção e combate a incêndios.
Além de combater os incêndios, o Manejo Integrado do Fogo também visa promover a conscientização sobre a importância da preservação dos biomas. A participação da sociedade civil é fundamental para o sucesso dessas ações, que dependem do engajamento de todos para serem efetivas.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade, pois a união em torno de causas ambientais é essencial para garantir um futuro sustentável. Mobilizações em prol de projetos que visam a preservação do meio ambiente podem fazer a diferença na luta contra os incêndios e na proteção dos nossos biomas.
Proprietários rurais de São Paulo conhecem a legislação sobre áreas de preservação, mas priorizam benefícios econômicos em vez de restaurar florestas, ignorando o sequestro de carbono. A pesquisa da Esalq-USP revela a necessidade de maior conscientização e incentivo econômico para a restauração florestal.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) critica projeto de lei que flexibiliza licenciamento ambiental, considerando-o um retrocesso e ameaça aos direitos constitucionais dos brasileiros. O texto fragiliza a proteção dos biomas e compromete os compromissos do Brasil no Acordo de Paris, alertam especialistas.
As águas do Rio São Francisco chegaram ao Rio Piranhas, trazendo esperança renovada para agricultores e pescadores em Jardim de Piranhas (RN), com investimentos do governo em infraestrutura hídrica. O Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) promete transformar a realidade da região, garantindo segurança hídrica e desenvolvimento para milhares de famílias que enfrentam a seca.
A onça-pintada Miranda, resgatada após incêndios no Pantanal, foi solta após 43 dias de tratamento e surpreendeu ao dar à luz um filhote, simbolizando a resiliência da fauna local. A equipe da ONG Onçafari celebra essa vitória na conservação.
Três eventos intensos de poeira do deserto do Saara foram registrados na Amazônia entre janeiro e março, com concentrações de até 20 μg/m³ de PM2.5, quatro a cinco vezes acima da média. O fenômeno, monitorado pelo Observatório da Torre Alta da Amazônia, destaca a interconexão climática global e a importância da poeira para a fertilidade do solo na região.
Estudo da Unicamp revela a presença de 14 agrotóxicos na água da chuva em São Paulo, incluindo substâncias proibidas, alertando para riscos à saúde e contaminação ambiental. A pesquisa destaca a dispersão de contaminantes em áreas urbanas e rurais.