BNDES destina R$ 2 milhões para restaurar em 4K três filmes de Glauber Rocha, com Paloma Rocha à frente do projeto, destacando obras pouco conhecidas e censuradas.
Paloma Rocha, filha do cineasta Glauber Rocha, continua sua missão de preservar o legado do pai. Recentemente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um investimento de R$ 2 milhões para a restauração digital em 4K de três filmes pouco conhecidos do diretor. As obras selecionadas são “História do Brasil”, realizada em Cuba em 1971, em parceria com Marcos Medeiros, e os curtas “Amazonas, Amazonas” e “Di-Glauber”. Este último, que documenta a morte do pintor Di Cavalcanti em 1976, foi censurado na época a pedido da família do artista.
A restauração desses filmes representa uma oportunidade valiosa para reavivar a memória cinematográfica brasileira. Glauber Rocha é uma figura central do Cinema Novo, movimento que buscou retratar a realidade social e política do Brasil. A preservação de suas obras é essencial para que novas gerações possam compreender e apreciar sua contribuição à cultura nacional.
O projeto de restauração não apenas visa a recuperação estética das obras, mas também a democratização do acesso a esse importante acervo. Com a digitalização em alta definição, os filmes poderão ser exibidos em festivais, escolas e plataformas digitais, alcançando um público mais amplo e diversificado.
Além disso, a iniciativa do BNDES destaca a importância do apoio institucional à cultura. O financiamento de projetos artísticos é crucial para garantir que obras significativas não sejam esquecidas e que a história do cinema brasileiro continue a ser contada. A restauração de Glauber Rocha é um passo importante nesse sentido.
Com a aprovação do investimento, Paloma Rocha e sua equipe poderão trabalhar na recuperação dos filmes, garantindo que a visão de seu pai permaneça viva. A restauração permitirá que o público atual e futuro tenha acesso a narrativas que refletem a complexidade da sociedade brasileira, promovendo discussões relevantes sobre identidade e cultura.
Neste contexto, a mobilização da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas culturais. Projetos como a restauração de obras de Glauber Rocha devem ser incentivados, pois contribuem para a valorização da arte e da história do Brasil. A união em torno de causas culturais pode fazer a diferença na preservação do nosso patrimônio artístico.
A programação cultural da Zona Norte do Rio de Janeiro neste fim de semana destaca shows gratuitos e peças teatrais que celebram identidade e ancestralidade, promovendo reflexão e inclusão. O evento Feira Cidadania Carioca #civilidade oferece atividades para todas as idades, com foco em civilidade e respeito ao espaço público.
Cine Brasília inicia construção de anexo com cinemateca, atendendo demanda da comunidade cultural. Projeto visa preservar a memória cinematográfica da cidade e promover discussões.
João Moreira Salles lança "Minha terra estrangeira" no festival É Tudo Verdade, abordando a realidade indígena no Brasil com debates programados. O filme é uma colaboração com o Coletivo Lakapoy.
Gravações de "Se Não Fosse Você", adaptação de Colleen Hoover, começaram sob direção de Josh Boone. Estreia prevista para o final de 2025, com elenco de peso.
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Lina Bo Bardi, arquiteta de renome, projetou a icônica Casa de Vidro, que atrai 1,3 mil visitantes mensais. A Casa de Vidro, primeira obra de Lina no Brasil, reflete sua visão de arquitetura orgânica e social, integrando natureza e comunidade. Mantida pelo Instituto Bardi, a residência é um marco de inovação e funcionalidade, destacando-se por seus espaços amplos e transparência. Lina, que preferia projetos públicos, deixou um legado significativo, mesmo com poucas obras executadas.