O BNDES retoma investimentos em ações com aporte de R$ 114 milhões no Grupo Santa Clara, focando em inovação e economia verde após quase uma década de desinvestimentos. A operação visa fortalecer a empresa e gerar empregos.
Um mês após o anúncio da retomada dos investimentos em participações acionárias, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um aporte de R$ 114 milhões para adquirir 19,9% do capital do Grupo Santa Clara, localizado em Ribeirão Preto, São Paulo. O grupo é conhecido pelo desenvolvimento de fertilizantes especiais e bioinsumos, controlando empresas como Santa Clara Agrociência, Hydromol, Linax e Inflora Biociência.
Em junho, o BNDES anunciou que sua empresa de participações societárias, a BNDESPar, realizará um investimento de R$ 10 bilhões até o final do ano em ações de empresas, tanto diretamente quanto através de fundos. Essa decisão representa uma mudança significativa após quase uma década sem investimentos diretos em participações acionárias, conforme destacado pelo banco em seu comunicado.
Os investimentos do BNDES em ações de empresas foram alvo de polêmicas durante as gestões anteriores do Partido dos Trabalhadores (PT). A estratégia de apoiar grandes companhias privadas, conhecida como “campeões nacionais”, foi marcada por participações acionárias. A atuação do BNDES foi reduzida sob os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, que priorizaram a venda de participações, como a saída total do capital da mineradora Vale e a venda de papéis da Petrobras.
O retorno do BNDES às compras de ações está alinhado com a estratégia de apoio à economia verde e à inovação. O presidente do banco, Aloizio Mercadante, afirmou que a atuação do BNDES é crucial para impulsionar investimentos em transição ecológica e descarbonização, contribuindo para o desenvolvimento de empresas brasileiras e a geração de empregos no país.
O Grupo Santa Clara, que atualmente emprega 300 funcionários, é considerado uma empresa de médio porte. O investimento minoritário da BNDESPar visa fortalecer a estrutura de capital da companhia, apoiando seu plano de negócios que inclui investimentos em inovação e expansão produtiva e de mercado. O CEO do Grupo Santa Clara, João Pedro Cury, destacou que o aporte permitirá ampliar soluções que promovem uma agricultura mais produtiva e sustentável.
Essa nova fase de investimentos do BNDES pode inspirar iniciativas que busquem apoiar o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor agrícola. Projetos que promovem a sustentabilidade e a eficiência na produção agrícola merecem ser incentivados pela sociedade civil, mostrando como a união pode fazer a diferença em prol de um futuro mais verde e produtivo.
O economista Naercio Menezes Filho lançou o livro “Ciência da Primeira Infância”, que discute a importância das relações familiares e políticas públicas para o desenvolvimento infantil no Brasil. A obra, lançada em 26 de junho, reúne pesquisas que evidenciam a necessidade de ações estatais para complementar o cuidado familiar, destacando avanços e áreas que ainda requerem atenção.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que uma em cada seis pessoas no mundo enfrenta a solidão, resultando em mais de 871 mil mortes anuais. O relatório propõe ações para promover conexões sociais e lança a campanha "Knot Alone".
Bella Campos, atriz do remake de "Vale Tudo", compartilha sua trajetória de superação, desde a infância difícil em Cuiabá até o reconhecimento na atuação, enfrentando críticas e desafios sociais.
Especialistas discutem a importância da Educação Midiática no Brasil, destacando sua relevância em tempos de desinformação e a necessidade de políticas públicas para formar educadores. A experiência de países como Finlândia e Alemanha serve de inspiração.
Projeto de Lei Complementar 9/2025 ameaça a carreira de pesquisadores em São Paulo, propondo um modelo precarizado que compromete a estabilidade e a qualidade da pesquisa científica. A comunidade científica se mobiliza contra a proposta, que ignora o diálogo e desvaloriza décadas de avanços em saúde e meio ambiente.
Em 2022, apenas 25,4% dos presos brasileiros trabalhavam, apesar de ser a maior taxa desde 2018. O governo federal busca aumentar essa ocupação com a compra de maquinários para as prisões.