Especialistas discutem a importância da Educação Midiática no Brasil, destacando sua relevância em tempos de desinformação e a necessidade de políticas públicas para formar educadores. A experiência de países como Finlândia e Alemanha serve de inspiração.
A Educação Midiática é um tema central nas discussões sobre formação cidadã, especialmente em um contexto global marcado pela desinformação. Recentemente, especialistas de países como Finlândia e Alemanha se reuniram no Brasil para debater a importância dessa educação, destacando a necessidade de políticas públicas e a capacitação de educadores para enfrentar os novos desafios, como a inteligência artificial. O Workshop Internacional de Especialistas em Educação Digital e Midiática, promovido pela Secretaria de Políticas Digitais, foi um espaço para troca de experiências e ideias sobre o tema.
Durante o evento, Leo Pekkala, vice-diretor do Instituto Nacional Finlandês de Audiovisual, enfatizou que a Educação Midiática deve ser entendida como uma ferramenta para conscientizar crianças e jovens sobre o funcionamento da mídia. Ele citou o professor David Buckingham, que critica a ideia de que o letramento midiático pode resolver todos os problemas sociais relacionados à mídia. A responsabilidade individual, segundo Pekkala, não deve ser a única solução para um problema que é, em essência, coletivo.
Na Finlândia, a Educação Midiática é apoiada por toda a sociedade, com uma forte confiança nas autoridades e na mídia. Já na Alemanha, essa educação está ligada à educação cívica, sendo vista como fundamental para a manutenção da democracia. Hanna Ramezani, assessora da Agência Alemã para Educação Cívica, destacou a diversidade de atores envolvidos, incluindo ONGs e instituições de mídia públicas, que promovem o letramento midiático de maneira integrada.
Ambos os países reconhecem que a Educação Midiática deve ser adaptada ao contexto local e às especificidades de cada público. Essa abordagem transversal dificulta a criação de uma escala única de avaliação, mas é essencial para o desenvolvimento do pensamento crítico e da autonomia intelectual. Os especialistas concordam que a Educação Midiática empodera os estudantes, tornando-os mais seguros e menos vulneráveis à manipulação.
Com a crescente presença da inteligência artificial, os desafios se multiplicam. Hanna Ramezani ressaltou que a tecnologia deve ser aprendida na prática, o que representa um grande desafio para educadores. Além disso, os especialistas alertaram que os maiores beneficiados pela Educação Midiática costumam ser aqueles com mais privilégios socioeconômicos, o que demanda políticas específicas para alcançar populações vulneráveis.
A Educação Midiática se consolida como um instrumento essencial para a formação cidadã no século XXI, e sua implementação no Brasil está em andamento, com a criação da Estratégia Brasileira de Educação Midiática. A secretária adjunta da Secretaria de Políticas Digitais, Nina Santos, destacou a importância da formação de educadores e a inclusão do tema nas universidades. Projetos que visam promover a Educação Midiática podem ser fundamentais para garantir que todos tenham acesso a essa formação, contribuindo para uma sociedade mais informada e crítica.
A Portela busca parceria com o Governo do Rio Grande do Sul para seu enredo "O Mistério do Príncipe do Bará", celebrando a cultura afro-gaúcha e a religiosidade africana. O governador Eduardo Leite apoia a iniciativa.
Leis que proíbem produtos ultraprocessados em escolas melhoraram a alimentação de crianças, segundo estudo da Fiocruz e universidades. Cidades com regulamentações apresentaram melhor Índice de Saudabilidade.
Felca viralizou um vídeo que denuncia a adultização de crianças nas redes sociais e a exploração infantil, alcançando mais de 44 milhões de visualizações. O humorista, que tem experiência pessoal com vítimas de violência sexual, expõe como algoritmos promovem conteúdos prejudiciais. Especialistas alertam sobre os impactos emocionais dessa prática, enquanto a Meta afirma que remove material inapropriado assim que detectado.
Relatório revela que 83 praças no Rio de Janeiro apresentam riscos para crianças, com brinquedos quebrados e falta de segurança, exigindo revitalização urgente. A situação afeta a socialização e bem-estar da comunidade.
Giovanna Antonelli, prestes a completar 50 anos, reflete sobre sua carreira e vida, dedicando-se a palestras para mulheres e ao filme "Rio de Sangue". Ela busca impacto e conexão em suas escolhas.
Surge o Glucopatch, um dispositivo vestível e não invasivo para monitorar glicose, desenvolvido por Marcelo Grasti e equipe, com custo estimado de R$ 250, visando facilitar o controle do diabetes tipo 2 no Brasil.