Projeto de Lei Complementar 9/2025 ameaça a carreira de pesquisadores em São Paulo, propondo um modelo precarizado que compromete a estabilidade e a qualidade da pesquisa científica. A comunidade científica se mobiliza contra a proposta, que ignora o diálogo e desvaloriza décadas de avanços em saúde e meio ambiente.

A carreira de pesquisador científico em São Paulo, que celebra 50 anos de contribuições significativas para a saúde, meio ambiente e agricultura, enfrenta uma grave ameaça. O Projeto de Lei Complementar 9/2025, atualmente em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), propõe a extinção da carreira atual, substituindo-a por um modelo que compromete a estabilidade e a progressão dos profissionais da área.
O novo modelo, apresentado como uma "modernização", elimina garantias de progressão por tempo de serviço e o Regime de Tempo Integral, essenciais para a continuidade da produção científica. A proposta sugere uma estrutura de 18 posições funcionais, mas a avaliação para progressão ficará a cargo de uma comissão regulamentada por decreto, o que pode levar a interferências políticas e fragilizar a autonomia dos pesquisadores.
Além disso, a remuneração será atrelada à Lei Complementar 1.395/2023, que estabelece faixas salariais no serviço público, aproximando o novo modelo da lógica de funções comissionadas. Isso pode resultar em instabilidade e desvalorização da carreira, desestimulando a permanência de profissionais qualificados e dificultando a atração de novas gerações para a pesquisa.
A forma como o projeto foi elaborado também gera preocupações. A proposta foi desenvolvida exclusivamente pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, sem a participação da comunidade científica ou dos institutos de pesquisa. Essa falta de diálogo ignora a complexidade da atividade científica e desconsidera a importância estratégica da pesquisa para o desenvolvimento do estado e do país.
O impacto do PLC 9/2025 vai além das questões trabalhistas. O projeto se insere em um contexto de esvaziamento dos institutos públicos de pesquisa, que já enfrentam cortes e fusões desde 2020. A venda de áreas de pesquisa e a descontinuidade de projetos estratégicos podem comprometer acervos valiosos e a conservação de biomas essenciais para a biodiversidade e a agricultura sustentável.
Em resposta a essa situação, a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) e diversas entidades científicas manifestaram sua oposição ao projeto. A mobilização da comunidade científica é crucial para garantir a manutenção da carreira pública de pesquisa. A união em torno dessa causa pode ser um passo importante para assegurar um futuro baseado em evidências e inovação, promovendo a continuidade das políticas científicas no estado.

A Câmara dos Deputados aprovou a permanência dos incentivos fiscais para doações a projetos esportivos e paradesportivos, garantindo segurança jurídica e planejamento a longo prazo. O relator Orlando Silva destacou que a medida mantém o impacto fiscal controlado, permitindo a continuidade e sustentabilidade dos projetos.

Pesquisa "Mulheres em Diálogo" revela que, apesar de divisões ideológicas, mulheres brasileiras concordam em pautas como igualdade salarial e segurança pública, mas divergem em temas como feminismo e aborto.

Águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco chegam ao Rio Grande do Norte, beneficiando milhares e promovendo segurança hídrica. Governo Lula recupera bombas do Eixo Norte, após paralisações anteriores.

O carnavalesco Milton Cunha ministrará uma Aula Magna sobre a geografia do samba no Cine Henfil, enquanto o Bosque Marapendi foi revitalizado. A Escola Eleva obteve 100% de aprovação no IB Diploma Programme 2025.

O governo brasileiro, sob a liderança do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciará medidas para atrair cientistas afetados por cortes de financiamento nos EUA. Entre as iniciativas, destacam-se investimentos em pesquisa de vacinas e um edital específico para financiar o retorno de pesquisadores ao Brasil.

Alunos do Senai-DF se destacam no Grand Prix de Inovação, propondo soluções para aumentar a confiabilidade de cilindros pneumáticos em uma fábrica de aço. Oito equipes avançam para a etapa regional em outubro.