Uma pesquisa da startup to.gather revela que, apesar de setenta vírgula dois por cento das empresas brasileiras terem estratégias de diversidade e inclusão, apenas quarenta e quatro vírgula cinco por cento estabelecem metas de desempenho. A população trans enfrenta barreiras significativas, ocupando apenas zero vírgula seis por cento dos cargos de liderança.
O Brasil tem se destacado em diversidade e inclusão (DEI) nas empresas, mesmo em um contexto global de retrocessos. Uma pesquisa realizada pela startup to.gather, com mais de trezentos negócios de diferentes setores, revela que setenta vírgula dois por cento das empresas afirmam ter uma estratégia formal de DEI. No entanto, apenas quarenta e quatro vírgula cinco por cento dessas empresas vinculam metas a avaliações de desempenho, evidenciando uma lacuna entre intenção e prática.
O estudo também mostra que mais da metade das empresas não foi negativamente impactada pela onda anti-DEI nos Estados Unidos, com cinquenta e dois por cento afirmando que suas iniciativas não sofreram retrocessos. Além disso, algumas empresas reforçaram seus compromissos com práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), com seis vírgula seis por cento aumentando seus investimentos nessa área.
Um dado relevante é que as empresas que possuem um comitê de diversidade na alta liderança investem quase três vezes mais em ações de DEI. A CEO e co-fundadora da to.gather, Erika Vaz, destaca que o comprometimento dos executivos seniores é crucial para alavancar recursos e implementar ações mais robustas. Apesar de noventa e três vírgula um por cento das empresas realizarem treinamentos sobre diversidade, apenas trinta e cinco por cento mensuram os resultados relacionados à retenção e engajamento de colaboradores diversos.
Entre os grupos analisados, a população trans enfrenta as maiores barreiras de acesso a cargos de liderança, representando apenas zero vírgula seis por cento das posições. Além disso, pessoas negras ocupam menos de trinta por cento das posições de gestão, indicando que ainda há um longo caminho a percorrer para garantir a equidade no ambiente corporativo.
Os resultados da pesquisa sugerem que as empresas devem evoluir de ações de conscientização para políticas mais estruturadas, com metas claras e mensuração de resultados. A transformação cultural e o impacto real nas práticas de DEI precisam ganhar mais velocidade e profundidade, conforme enfatizado por Erika Vaz.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e diversidade no ambiente de trabalho. Projetos que visem a capacitação e a inclusão de grupos historicamente marginalizados podem fazer a diferença e contribuir para um futuro mais justo e igualitário.
A presidente da Anadep, Fernanda Fernandes, alertou sobre a baixa cobertura da Defensoria Pública no Brasil e lançou a campanha Justiça Climática, focando na desigualdade ambiental e seus efeitos nas populações vulneráveis.
Rebeca Bomani, jovem da Vila Cruzeiro, une sua paixão pelo futebol à carreira de modelo, inspirando jovens em vulnerabilidade através de um projeto social que promove inclusão e oportunidades.
Relatório da OPAS projeta que doenças não transmissíveis e problemas de saúde mental custarão US$ 7,3 trilhões à América do Sul até 2050, com o Brasil liderando as perdas. Investimentos em saúde são urgentes.
Neste domingo (4), a Orquestra Sinfônica da Bahia homenageará Mãe Stella de Oxóssi, com um concerto que celebra seu centenário e o lançamento do Instituto Mãe Stella de Oxóssi, promovendo cultura e educação.
Neste sábado (9), às 9h, a Casa de Cura em Vargem Grande receberá o Circuito Helinho, uma corrida inclusiva para crianças típicas e atípicas, idealizada por Isabel André e Angélica. O evento visa promover empatia e inclusão desde a infância, com inscrições gratuitas via Instagram.
No Festival Negritudes Globo, o painel "Fé, amor e família" destacou a importância da paternidade na comunidade negra, com Tony Tornado e seu filho Lincoln, além do casal Aline Wirley e Igor Rickli. O evento promoveu reflexões sobre a presença de figuras paternas e a intergeracionalidade nas famílias negras, com homenagens a Tornado, que completará 95 anos.