Brasil desenvolve vacina contra gripe aviária e inicia testes em humanos. Aumento de surtos leva à prorrogação do estado de emergência zoossanitária por 180 dias.
A gripe aviária, provocada pelo vírus Influenza A H5N1, continua a ser uma preocupação global, especialmente com o aumento de surtos em aves e mamíferos. O Brasil está se preparando para iniciar testes em humanos de uma vacina própria contra a gripe aviária, desenvolvida pelo Instituto Butantan, após a prorrogação do estado de emergência zoossanitária por mais 180 dias. Essa medida é uma resposta ao crescimento dos surtos da doença, que já afetaram 166 focos no país desde maio de 2023.
A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, enfatiza a urgência de vacinas mais eficazes para prevenir uma possível pandemia. Ela destaca a importância de uma vacina universal contra todos os tipos de influenza, que já demonstrou resultados promissores em testes com furões e ratos. Essa vacina utiliza RNA mensageiro e foi capaz de induzir anticorpos para 20 cepas diferentes de influenza por pelo menos quatro meses.
Atualmente, existem vacinas específicas contra o vírus da gripe aviária em estoque em cerca de 20 países. Mônica Levi ressalta que o Brasil deve desenvolver sua própria vacina rapidamente, evitando depender de empresas estrangeiras. O vírus da gripe aviária tem a capacidade de se adaptar rapidamente, infectando novas espécies, incluindo mamíferos como gatos domésticos, o que aumenta o risco de transmissão entre humanos.
Desde 2003, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 969 casos de infecções humanas por gripe aviária, resultando em 457 mortes, o que representa uma letalidade superior a 50%. Contudo, a taxa de mortalidade tem diminuído nos últimos anos. Em 2023, dos 72 casos nas Américas, apenas dois resultaram em óbito, um nos Estados Unidos e outro no México, com a maioria das novas infecções ocorrendo nos EUA.
O aumento dos surtos em aves e mamíferos é alarmante. Entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023, foram registrados mais de 900 surtos em aves de criação e mil em aves silvestres, números que superam os da temporada anterior. O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi confirmado em maio de 2023, com a maioria dos focos em aves silvestres.
Diante desse cenário, a mobilização da sociedade é essencial. A união em torno de iniciativas que apoiem o desenvolvimento de vacinas e a conscientização sobre a gripe aviária pode fazer a diferença. Projetos que visem fortalecer a pesquisa e a produção de vacinas podem ser fundamentais para proteger a saúde pública e prevenir futuras pandemias.
Fernanda Lima compartilhou sua experiência sobre a perda da virgindade e a importância do uso correto do preservativo, enquanto o médico Eduardo de Paula Miranda esclareceu dúvidas sobre sua eficácia e utilização. O preservativo é essencial para prevenir infecções sexualmente transmissíveis e gravidez, sendo crucial saber como usá-lo adequadamente.
Pesquisadores da USP descobriram nove microRNAs desregulados que ligam diabetes tipo 2 ao câncer de mama, abrindo novas possibilidades para terapias e biomarcadores em pacientes diabéticos. Essa conexão revela a importância dos microRNAs na regulação de processos biológicos e no prognóstico do câncer, destacando a necessidade de mais estudos para entender suas interações.
O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Saúde distribuirá 10 mil combos de equipamentos para Unidades Básicas de Saúde (UBS) no Brasil. A consulta pública, aberta até 2 de junho, visa aprimorar especificações e logística. A iniciativa, segundo a secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas, fortalecerá o SUS e melhorará a qualidade do atendimento, com foco em vacinação e redução da mortalidade materna.
A Anvisa aprovou o donanemabe, primeiro tratamento que remove placas amiloides em Alzheimer. O medicamento, da Eli Lilly, promete retardar o declínio clínico em pacientes com Alzheimer sintomático inicial, oferecendo esperança a muitos.
A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, para adultos acima de dezoito anos. O imunizante, já aprovado nos EUA e na União Europeia, demonstrou alta eficácia em estudos clínicos, com 98,9% de produção de anticorpos. A vacina, que utiliza vírus vivo atenuado, será fabricada na Alemanha, com planos de produção no Brasil. A disponibilização ao público ainda não tem data definida, mas o Butantan planeja vacinar prioritariamente residentes de áreas endêmicas.
Junho vermelho mobiliza a sociedade para a doação de sangue, essencial para manter os estoques durante o inverno, quando a demanda aumenta. Ações em mídias e parcerias visam conscientizar e facilitar a participação.