Brasil busca certificação da OPAS/OMS para eliminar transmissão vertical do HIV, com taxas abaixo de 2% e incidência em crianças abaixo de 0,5 por mil nascidos vivos. O ministro Alexandre Padilha destaca a importância dessa conquista.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) receberam, no dia três de junho de dois mil e vinte e cinco, um relatório do Brasil que visa a certificação internacional da eliminação da transmissão vertical do HIV. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou o documento durante a abertura do XV Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis, destacando que o Brasil alcançou taxas de transmissão abaixo de dois por cento e incidência em crianças inferior a zero vírgula cinco por mil nascidos vivos.
Padilha enfatizou que essa conquista é resultado do esforço contínuo de profissionais de saúde e da reestruturação do Sistema Único de Saúde (SUS), sob a liderança do presidente Lula e da ministra Nísia Trindade. O ministro também recordou marcos importantes na luta contra o HIV, como a implementação da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) como política pública em dois mil e treze, tornando o Brasil pioneiro nessa abordagem.
A certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV é concedida pela OMS, com apoio técnico da OPAS, a países que comprovem, por meio de dados epidemiológicos confiáveis, a interrupção da transmissão do vírus de mãe para filho durante a gestação, parto e amamentação. Cristian Morales, representante da OPAS e da OMS no Brasil, afirmou que a entrega do relatório reafirma o país como um líder na resposta ao HIV/Aids na região.
O dossiê será analisado por um comitê regional de validação antes de ser submetido à avaliação final da OMS. Monica Alonso, diretora do Departamento de HIV, Hepatites, Tuberculose e Infecções Sexualmente Transmissíveis da OPAS, ressaltou que o Brasil já atingiu o impacto necessário para a eliminação da transmissão materno-infantil do HIV e que a entrega do relatório é um passo importante para obter reconhecimento mundial.
A certificação faz parte de uma iniciativa global que estabelece critérios rigorosos para validar a eliminação da transmissão vertical do HIV e da sífilis. O Brasil adaptou o processo internacional para certificar a eliminação em nível subnacional, abrangendo estados e municípios com mais de cem mil habitantes. Atualmente, cento e cinquenta e um municípios e sete estados brasileiros já obtiveram algum tipo de certificação relacionada à eliminação da transmissão vertical do HIV.
Em dois mil e vinte e cinco, espera-se que cerca de setenta municípios e dez estados recebam certificações. Essas iniciativas têm contribuído para que o Brasil avance nas metas de eliminação da transmissão vertical do HIV e de outras infecções preveníveis. A união da sociedade civil é fundamental para apoiar projetos que visem a saúde e o bem-estar das populações vulneráveis, garantindo um futuro mais saudável para todos.

Edu Guedes, apresentador e chef de cozinha, passou por cirurgia para remoção de tumor no pâncreas, diagnosticado após crise renal. O caso ressalta a gravidade do câncer pancreático, frequentemente letal e silencioso.

A campanha de vacinação contra a gripe no Distrito Federal já aplicou 272 mil doses, com destaque para 11.861 no Dia D. A vacinação é crucial devido ao aumento de doenças respiratórias no Brasil. Grupos prioritários incluem crianças, idosos e gestantes.

Ervas como sálvia, cúrcuma, ginkgo biloba, ginseng e erva-cidreira podem melhorar a função cognitiva e ajudar na prevenção de doenças neurodegenerativas, segundo pesquisas recentes.

Isabel Veloso, influenciadora digital, anunciou remissão do Linfoma de Hodgkin, mas esclareceu que isso não é cura e seguirá em tratamento, incluindo imunoterapia e possível transplante de medula óssea.

Estudo da FMB-Unesp indica que a vitamina D pode potencializar a quimioterapia em mulheres com câncer de mama, com 43% de remissão no grupo que recebeu suplementação. Pesquisadores destacam a acessibilidade da vitamina como alternativa promissora.

Um novo tratamento com sotatercept demonstrou reduzir em 76% o risco de morte e hospitalização em pacientes com hipertensão arterial pulmonar avançada, levando à interrupção do estudo para acesso imediato ao fármaco. A pesquisa, coautoria de Rogério Souza da USP, destaca a eficácia do medicamento em um cenário crítico, onde opções anteriores mostravam resultados limitados.