O Brasil registra 16,6 milhões de casos de diabetes, com 15,2 milhões em pré-diabetes, evidenciando um aumento preocupante. Especialistas alertam sobre os riscos de complicações cardiovasculares e a importância do diagnóstico precoce.
O Brasil registra atualmente 16,6 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos diagnosticadas com diabetes, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF). Este número coloca o país na sexta posição mundial em casos da doença, representando um aumento de 403% desde o ano 2000. Além dos casos confirmados, há milhões de brasileiros em risco, diagnosticados com pré-diabetes, que é uma condição que pode preceder o diabetes tipo 2.
Em 2024, 15,2 milhões de brasileiros foram diagnosticados com glicose em jejum prejudicada e 17,7 milhões com tolerância à glicose diminuída. Esses dados indicam que o organismo já enfrenta dificuldades para controlar os níveis de açúcar no sangue. A endocrinologista Tarissa Petry alerta que o pré-diabetes aumenta o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
O Ministério da Saúde informa que cerca de 50% dos pacientes com diagnóstico de pré-diabetes evoluem para diabetes tipo 2, mesmo com orientação médica. O diabetes tipo 2 pode causar complicações sérias, como problemas cardiovasculares, renais e neurológicos. A resistência à insulina, que é um fator chave no desenvolvimento do diabetes, está ligada a fatores genéticos e comportamentais, como sobrepeso e obesidade.
O pré-diabetes geralmente não apresenta sintomas, e muitos indivíduos descobrem a condição apenas em exames de rotina. A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda que pessoas a partir dos 35 anos realizem exames regulares, especialmente aqueles com fatores de risco. A falta de diagnóstico precoce pode levar a complicações graves, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Embora o pré-diabetes possa ser reversível, a endocrinologista Tarissa Petry destaca que a mudança de estilo de vida é fundamental. A adoção de uma alimentação saudável, a prática regular de atividades físicas e a perda de peso podem normalizar os níveis de glicose. Estudos indicam que a redução de 5% a 10% do peso corporal pode diminuir significativamente o risco de progressão para diabetes.
Além disso, o tratamento do pré-diabetes pode incluir modificações comportamentais e, em alguns casos, medicamentos. A metformina é uma das opções mais estudadas. A SBD recomenda uma dieta equilibrada, rica em fibras e vegetais, e a prática de pelo menos 150 minutos de atividade física semanal. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a prevenir e tratar essa condição, promovendo saúde e qualidade de vida para todos.
A atividade física regular é fundamental para pacientes oncológicos, melhorando a eficácia da quimioterapia e a qualidade de vida, segundo especialistas do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp). Eles recomendam entre 180 e 200 minutos de exercícios aeróbicos por semana, destacando a importância de consultar médicos antes de iniciar qualquer programa de exercícios.
Terapia CAR T, inicialmente para câncer, mostra resultados promissores no tratamento do lúpus, oferecendo esperança de remissão e qualidade de vida a pacientes como Jennifer Le e Janina Paech.
Estudo da Universidade de São Paulo (USP) sequenciou o genoma de 2.723 brasileiros, revelando 8 milhões de variantes genéticas e destacando a diversidade étnica e suas implicações para a saúde pública. A pesquisa, publicada na revista Science, é um marco na representação da genética brasileira, abordando ancestralidades africanas, indígenas e europeias, e promete avanços na medicina de precisão no Sistema Único de Saúde (SUS).
O Ministério da Saúde expressou profundo pesar pelo falecimento de Preta Gil, destacando sua atuação em campanhas de conscientização sobre HIV e câncer. Sua luta inspirou muitos e deixou um legado significativo.
Pesquisas recentes revelam que a proteína CagAN da Helicobacter pylori pode bloquear a formação de proteínas tóxicas ligadas ao Alzheimer, oferecendo novas esperanças para tratamentos. A descoberta desafia a visão tradicional da bactéria como prejudicial, sugerindo um potencial terapêutico inédito.
Câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil, com sintomas que vão além de manchas, podendo incluir falta de ar quando avança para os pulmões. A detecção precoce é crucial.