O Brasil inaugura seu primeiro Centro de Competência em tecnologias de RNA, visando desenvolver vacinas e terapias inovadoras, com investimento de R$ 450 milhões para fortalecer o SUS. O projeto, anunciado por autoridades durante evento da OPAS, promete acelerar a produção nacional e ampliar o acesso a medicamentos na região.
O Brasil anunciou a criação do primeiro Centro de Competência em tecnologias de RNA, focado no desenvolvimento de vacinas e terapias inovadoras. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, fizeram o anúncio durante o evento Saúde Estratégica Brasil - Américas, promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em São Paulo. O investimento de R$ 450 milhões visa garantir a soberania do país na produção de vacinas e insumos para o Sistema Único de Saúde (SUS).
O novo centro pretende acelerar a produção nacional de vacinas, utilizando RNA sintético para estimular a resposta imunológica do organismo. Além disso, o projeto buscará parcerias com startups, universidades e instituições de ciência e tecnologia, tanto nacionais quanto internacionais. O diretor da OPAS, Jarbas Barbosa, destacou a importância de aumentar a capacidade de produção na região das Américas para melhorar o acesso a medicamentos e vacinas.
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) será responsável pela execução do projeto, que integra a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. As instituições de ciência e tecnologia têm até 26 de agosto para submeter propostas, com um webinar agendado para esclarecer dúvidas sobre o processo de candidatura.
Além do centro, Padilha anunciou R$ 30 milhões para a criação de seis novas Unidades Embrapii em áreas estratégicas, como biofármacos e saúde digital. Essas unidades atuarão no desenvolvimento de soluções tecnológicas em colaboração com empresas e instituições, visando atender demandas prioritárias do SUS. As propostas devem ser apresentadas até 15 de agosto, com um webinar programado para o dia 29 de julho.
O governo também destinou R$ 60 milhões para Projetos de Alto Impacto, focados no desenvolvimento de dispositivos médicos e diagnósticos avançados. Cada projeto deve contar com a participação de pelo menos duas Unidades Embrapii e uma empresa, podendo incluir mais parceiros. A chamada para esses projetos permanecerá aberta até o esgotamento dos recursos, com um webinar para esclarecimentos no dia 31 de julho.
Por fim, uma consulta pública foi aberta para regulamentar o uso de debêntures incentivadas na saúde, permitindo que obras e aquisições no SUS captem recursos do setor privado. A consulta ficará disponível até 10 de agosto de 2025. Iniciativas como essas são fundamentais para fortalecer a inovação no setor de saúde, e a união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar projetos que visem melhorias na saúde pública.
O Festival de Parintins, que ocorre de 30 de junho a 2 de julho, traz uma competição inovadora entre os bois Caprichoso e Garantido na coleta de assinaturas para um projeto de lei em defesa da Amazônia. Os bois disputam prêmios em dinheiro e acessos VIP ao festival, enquanto buscam mobilizar apoio para a destinação de terras a comunidades indígenas e extrativistas. A iniciativa, que já conta com mais de 300 mil assinaturas, visa alcançar 1,5 milhão até julho.
Um projeto-piloto na Avenida Paulista oferece créditos no Bilhete Único em troca de pedaladas, promovendo a mobilidade sustentável em São Paulo. Universidades buscam voluntários até 30 de junho.
A proposta da cidade de quinze minutos, surgida após o Acordo de Paris, visa criar ambientes urbanos mais acessíveis e sustentáveis. Em Paris, transformações como a criação de miniparques e ciclovias melhoraram a proximidade de serviços essenciais.
O governo federal busca soluções improvisadas para a escassez de leitos e altos preços de hospedagem na COP30 em Belém, incluindo o uso de habitações inacabadas e salas de aula como alojamentos. A conferência climática enfrenta críticas internacionais, levando à proposta de utilizar o Residencial Viver Pratinha e salas de aula para acomodar participantes e agentes de segurança. O governo também negocia tarifas acessíveis com hotéis para delegações de países em desenvolvimento.
Ludhmila Hajjar, cardiologista e intensivista, foi premiada na Categoria Ciência e Saúde pelo seu trabalho em políticas antidrogas e acolhimento humanizado, destacando a urgência de investimentos em ciência e educação.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entrega obras hídricas em Banabuiú e Aracoiaba, beneficiando 280 mil pessoas com um sistema adutor e 1.800 moradores com dessalinização.