Mães enfrentam desafios emocionais ao retornar ao trabalho após a licença-maternidade. Especialistas recomendam apoio psicológico para melhorar a saúde mental e a produtividade. O psicólogo Danilo Suassuna destaca que o suporte emocional é crucial para evitar afastamentos e garantir um ambiente de trabalho mais saudável. Mães compartilham experiências de superação e a importância de empresas investirem em assistência psicológica.
O retorno ao trabalho após a licença-maternidade é um desafio significativo para muitas mulheres. A transição de meses dedicados aos filhos para o ambiente profissional pode gerar sentimentos de culpa e ansiedade. O psicólogo Danilo Suassuna, especialista em reprodução humana assistida, observa que muitas mães temem perder o emprego ou não conseguir manter o mesmo nível de produtividade. Essa dualidade reflete o conflito entre o desejo de avançar na carreira e a preocupação com o bem-estar dos filhos.
Suassuna destaca que a pressão para retornar rapidamente ao trabalho é comum, mesmo que isso signifique deixar os bebês sob os cuidados de terceiros. Algumas empresas já implementaram creches internas, o que ajuda a reduzir a rotatividade de funcionários. “Saber que os filhos estão bem cuidados permite que as mães voltem ao trabalho com mais tranquilidade”, afirma o psicólogo.
Mães como Railene Rios, gerente de recursos humanos, relatam suas experiências. Após decidir ser mãe aos 37 anos, Railene enfrentou a difícil escolha de não retornar ao trabalho nas mesmas condições. Ela negociou um horário reduzido e flexível, e o apoio psicológico foi crucial para sua adaptação. “Sem ele, eu teria abandonado a carreira que construí com tanto esforço”, diz Railene.
Cilmaria Franco, médica, também compartilha suas dificuldades. Ela enfrentou desafios como a amamentação, que se tornaram mais complexos ao voltar ao trabalho. Cilmaria sentiu uma queda em sua eficiência e, para lidar com isso, buscou terapia contínua. “A terapia foi fundamental para equilibrar a carreira com a maternidade e lidar com a culpa”, afirma.
Francyelle Soares, bancária e mãe de três filhas, expressa sua angústia ao descobrir que estava grávida de gêmeas. Ela buscou ajuda psicológica durante a gestação, o que foi essencial para enfrentar o pós-parto e o retorno ao trabalho. “A terapia te ajuda a lidar com a mudança no mercado de trabalho após a licença”, ressalta Francyelle.
Suassuna defende a importância de um acompanhamento psicológico para gestantes e mães durante o puerpério e no retorno ao trabalho. Ele sugere que as empresas invistam em assistência psicológica antes do retorno da licença-maternidade, prevenindo afastamentos prolongados. Essa abordagem pode não apenas melhorar a saúde mental das colaboradoras, mas também beneficiar a produtividade das empresas. A união em torno de iniciativas que apoiem essas mães pode fazer uma diferença significativa em suas vidas.
A proposta de emenda constitucional que limita a jornada de trabalho a 36 horas semanais pode beneficiar 37% dos trabalhadores formais, segundo estudo do IE-Unicamp. A resistência do setor produtivo se baseia em preocupações sobre custos e produtividade.
Projeto de lei propõe centros de apoio 24 horas para mulheres vítimas de violência no DF. A iniciativa, do deputado Hermeto (MDB), visa oferecer atendimento especializado e acolhimento imediato, atendendo a uma demanda urgente na região. Os centros serão instalados em áreas com altos índices de violência, com equipes multidisciplinares disponíveis a qualquer hora.
Policiais militares resgataram uma recém-nascida abandonada em Belford Roxo. A menina, chamada Bárbara, está estável na UTI neonatal após receber os primeiros socorros.
Wagner Moura e Kléber Mendonça Filho foram premiados no Festival de Cannes 2025, destacando a arte brasileira e a recuperação do setor audiovisual após crises políticas. Thomás Aquino e Marco Ricca ressaltaram a importância desses prêmios para a visibilidade cultural do Brasil, evidenciando um renascimento no cinema nacional após períodos de estagnação.
A Prefeitura de São Paulo lançou o visualizador clínico, que permite a médicos acessar dados de prontuários eletrônicos de 9 milhões de usuários do SUS durante consultas. A ferramenta visa otimizar o atendimento na rede pública.
Gabeu, filho de Solimões, resgata suas raízes sertanejas ao criar o movimento queernejo, unindo tradição e modernidade, e promovendo reconciliações familiares através da música.